PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Viúva de Sankara saúda levantamento de sigilo sobre arquivos da morte do marido
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Mariam Sankara, viúva do Presidente Thomas Sankara assassinado em 1987, no Burkina Faso, saudou segunda-feira, numa mensagem, o levantamento do sigilo em França sobre os arquivos do processo do seu marido.
Na mensagem divulgada por ocasião do 31º aniversário da morte de seu esposo, Mariam Sankara indicou que a confidencialidade foi levantada relativamente aos arquivos classificados sobre o assassinato, a 15 de outubro de 1987, de Thomas Sankara.
Lembrou que o Presidente francês, Emmanuel Macron, respeitou o seu compromisso assumido publicamente durante a sua visita oficial ao Burkina Faso, ao dar uma resposta positiva aos pedidos do juiz burkinabe.
Mariam Sankara disse esperar que todos os arquivos sejam postos à disposição do Burkina Faso e que o juiz encontre as informações que lhe permitirão avançar no seu trabalho.
Thomas Sankara, pai da Revolução burkinabe, foi morto juntamente com 12 dos seus companheiros num golpe de Estado que conduziu o seu companheiro de armas, Blaise Compaoré, ao poder.
Sankara apelou para o tratamento de todos os processos quentes, para permitir ao país "passar para a reconciliação" tanto mais que, argumentou, "o Burkina Faso vive num período de insegurança que todos os cidadãos burkinabes devem fazer face".
Sobre os múltiplos ataques terroristas registados no país desde 2015, afirmou que "podemos certamente ter divergências políticas, mas não poderemos ser inimigos. Devemos ficar juntos quando a própria existência do nosso país bem como as nossas vidas estão em perigo".
-0- PANA NDT/TBM/MAR/IZ 15outubro2018
Na mensagem divulgada por ocasião do 31º aniversário da morte de seu esposo, Mariam Sankara indicou que a confidencialidade foi levantada relativamente aos arquivos classificados sobre o assassinato, a 15 de outubro de 1987, de Thomas Sankara.
Lembrou que o Presidente francês, Emmanuel Macron, respeitou o seu compromisso assumido publicamente durante a sua visita oficial ao Burkina Faso, ao dar uma resposta positiva aos pedidos do juiz burkinabe.
Mariam Sankara disse esperar que todos os arquivos sejam postos à disposição do Burkina Faso e que o juiz encontre as informações que lhe permitirão avançar no seu trabalho.
Thomas Sankara, pai da Revolução burkinabe, foi morto juntamente com 12 dos seus companheiros num golpe de Estado que conduziu o seu companheiro de armas, Blaise Compaoré, ao poder.
Sankara apelou para o tratamento de todos os processos quentes, para permitir ao país "passar para a reconciliação" tanto mais que, argumentou, "o Burkina Faso vive num período de insegurança que todos os cidadãos burkinabes devem fazer face".
Sobre os múltiplos ataques terroristas registados no país desde 2015, afirmou que "podemos certamente ter divergências políticas, mas não poderemos ser inimigos. Devemos ficar juntos quando a própria existência do nosso país bem como as nossas vidas estão em perigo".
-0- PANA NDT/TBM/MAR/IZ 15outubro2018