PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vítimas de violência em 2008 exigem compensações no Zimbabwe
Harare- Zimbabwe (PANA) -- Dezoito Zimbabweanos vítimas de violências em 2008 no país exigiram segunda-feira cerca de 20 milhões de dólares americanos de ministros e altos responsáveis da segurança em funções durante o período referido, por tortura, processos malévolos, rapto e detenção ilegal.
Os lesados, dos quais uma criança de cinco anos de idade que tinha acompanhado a sua mãe na prisão, denunciaram junto do Teibunal Supremo do Zimbabwe o caráter ilegal da sua detenção durante a qual afirmam ter sido torturados.
Eles litigam com os ministros da Justiça, do Interior, da Segurança do Estado e chefes de polícia, dos serviços secretos e serviços prisionais, reclamando cada entre um milhão 200 mil e um milhão 600 mil dólares americanos de compensação pela dor e pelos sofrimentos a que foram submetidos na prisão.
O juíz do Tribunal Supremo, George Chiweshe, adiou a audiência para a 13 de Setembro próximo.
Os queixosos pertencem todos ao principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), que se juntou, no ano passado, ao Governo do Presidente Robert Mugabe no quadro dum acordo de partilha de poder visando pôr termo à violência política.
Eles foram violentados por alegamente terem seguido treinos militares no Botswana, e planejado um atentado à bomba contra infraestruturas estratégicas do país.
O longo período de instabilidade no Zimbabwe começou em 2000 e piorou em 2008, após a realização das eleições controversas.
Centenas de pessoas morreram vítimas de violências ligadas à campanha eleitoral e o chefe do MDC, Morgan Tsvangirai, atual primeiro-ministro do Governo de Coligação, boicotou a segunda volta do escrutínio em Junho de 2008 devido à intensificação da violência.
Os lesados, dos quais uma criança de cinco anos de idade que tinha acompanhado a sua mãe na prisão, denunciaram junto do Teibunal Supremo do Zimbabwe o caráter ilegal da sua detenção durante a qual afirmam ter sido torturados.
Eles litigam com os ministros da Justiça, do Interior, da Segurança do Estado e chefes de polícia, dos serviços secretos e serviços prisionais, reclamando cada entre um milhão 200 mil e um milhão 600 mil dólares americanos de compensação pela dor e pelos sofrimentos a que foram submetidos na prisão.
O juíz do Tribunal Supremo, George Chiweshe, adiou a audiência para a 13 de Setembro próximo.
Os queixosos pertencem todos ao principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), que se juntou, no ano passado, ao Governo do Presidente Robert Mugabe no quadro dum acordo de partilha de poder visando pôr termo à violência política.
Eles foram violentados por alegamente terem seguido treinos militares no Botswana, e planejado um atentado à bomba contra infraestruturas estratégicas do país.
O longo período de instabilidade no Zimbabwe começou em 2000 e piorou em 2008, após a realização das eleições controversas.
Centenas de pessoas morreram vítimas de violências ligadas à campanha eleitoral e o chefe do MDC, Morgan Tsvangirai, atual primeiro-ministro do Governo de Coligação, boicotou a segunda volta do escrutínio em Junho de 2008 devido à intensificação da violência.