PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vítimas de regime de ex-Presidente tchadiano exigem compensações
Dakar, Senegal (PANA) – As primeiras vítimas do regime do ex-Presidente tchadiano, Hissène Habré, exigem compensação no processo judicial contra este último nas Câmaras Africanas Extraordinárias, soube a PANA esta quarta-feira de fonte oficial.
Trata-se do presidente da Associação das Vítimas dos Crimes do Regime de Hissène Habré, Clément Abaifouta, de Jacqueline Moudeïna, advogada tchadiana, de Younous Mahadjir, torturado por distribuir folhetos dissidentes contra Habré, de Assane N’dioma N’diaye, advogado senegalês, de Delphine Djiraibe, advogada tchadiana, de Hadjo Amina Moctar, detida por Habré enquanto estava grávida, de Ginette Ngarbaye, torturada com eletricidade e que deu à luz na prisão, e dum Senegalês, Abdourahmane Guèye.
Estas vítimas de Habré prestaram segunda-feira última, 15 de julho, declarações junto das Câmaras Africanas Extradordinárias, o Tribunal Especial que deverá julgar o ex-líder tchadiano, indicaram a Human Rights Watch (HRW), uma Organização não Governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos, e o Comité Internacional para o Julgamento Equitativo de Hissène Habré.
O objetivo das vítimas, entre as quais Tchadianos e Senegaleses, consiste em exprimir os seus testemunhos aos juízes das Câmaras Extraordinárias Africanas, tendo as suas queixas sido depositadas pelos seus advogados.
Detido a 30 de junho último, o ex-chefe do Estado tchadiano foi inculpado a 2 de julho por juízes de instrução do Tribunal Especial que deve julgá-lo por crimes contra a humanidade, crimes de guerra e torturas, devendo ser colocado em detenção preventiva em Dakar, a capital senegalesa, onde se refugiou há 22 anos.
Os crimes atribuídos a Hissène Habré foram cometidos entre 1982 e 1990, período em que estava no poder no Tchad, tendo sido derrubado em 1990 por um golpe de Estado protagonizado por Idriss Déby Itno que, desde então, é o Presidente tchadiano.
-0- PANA JK/TBM/FK/DD 17julho2013
Trata-se do presidente da Associação das Vítimas dos Crimes do Regime de Hissène Habré, Clément Abaifouta, de Jacqueline Moudeïna, advogada tchadiana, de Younous Mahadjir, torturado por distribuir folhetos dissidentes contra Habré, de Assane N’dioma N’diaye, advogado senegalês, de Delphine Djiraibe, advogada tchadiana, de Hadjo Amina Moctar, detida por Habré enquanto estava grávida, de Ginette Ngarbaye, torturada com eletricidade e que deu à luz na prisão, e dum Senegalês, Abdourahmane Guèye.
Estas vítimas de Habré prestaram segunda-feira última, 15 de julho, declarações junto das Câmaras Africanas Extradordinárias, o Tribunal Especial que deverá julgar o ex-líder tchadiano, indicaram a Human Rights Watch (HRW), uma Organização não Governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos, e o Comité Internacional para o Julgamento Equitativo de Hissène Habré.
O objetivo das vítimas, entre as quais Tchadianos e Senegaleses, consiste em exprimir os seus testemunhos aos juízes das Câmaras Extraordinárias Africanas, tendo as suas queixas sido depositadas pelos seus advogados.
Detido a 30 de junho último, o ex-chefe do Estado tchadiano foi inculpado a 2 de julho por juízes de instrução do Tribunal Especial que deve julgá-lo por crimes contra a humanidade, crimes de guerra e torturas, devendo ser colocado em detenção preventiva em Dakar, a capital senegalesa, onde se refugiou há 22 anos.
Os crimes atribuídos a Hissène Habré foram cometidos entre 1982 e 1990, período em que estava no poder no Tchad, tendo sido derrubado em 1990 por um golpe de Estado protagonizado por Idriss Déby Itno que, desde então, é o Presidente tchadiano.
-0- PANA JK/TBM/FK/DD 17julho2013