PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vítimas de explosões de paiol enterradas em Brazzaville
Brazzaville, Congo (PANA) – Os restos mortais de 145 das 223 pessoas mortas nas explosões de 4 de março no Quartel do Regimento Blindado de Mplia, no norte de Brazzaville, foram enterradas domingo no cemitério do centro da capital congolesa numa superfície de 100 metros quadrados, constatou a PANA no local.
Segundo o ministro congolês da Segurança Social, o general Florent Tsiba, que leu a oração fúnebre, 159 dos 223 corpos foram identificados, enquanto a pedido das famílias 14 corpos serão inumados mais tarde.
A inumação destas vítimas foi antecedida por uma cerimómia nacional de homenagem e de recolhimento diante da esplanada do Palácio da República, presidida pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso, na presença de membros do Governo, de diplomatas acreditados no Congo e de numerosos cidadãos.
Os 145 corpos foram expostos em reboques de 10 veículos e após o culto ecumênico, Sassou Nguesso, acompnhado pela sua esposa, depositou uma coroa de flores e recolheu-se diante dos caixões que foram enterrados no cemitério das vítimas congolesas do acidente da UTA em setembro de 1989.
A maioria dos membros da famílias dos desaparecidos estavam vestidos de preto e branco.
Alphonsine Etolo, 30 anos, disse estar muito afetado após a morte do seu marido a 4 de março. « O meu marido era sargento. Ele estava de serviço neste domingo negro no quartel de Mpila. Encontrámos o seu corpo na morgue municipal de Brazzaville”, deplorou.
Uma outra mulher, Eulodie Massamba, perdeu o seu filho de 10 anos, decapitado pelos estilhaços dum obus. « O meu filho morreu após a primeira explosão por causa de um obus. Ele morreu imediatamente », sublinhou.
As explosões do depósito de armas e de munições do quartel de Mpila ocasionaram a morte de 223 pessoas, três mil 315 feridos e cerca de 15 mil desabrigados.
-0- PANA MB/TBM/IBA/MAR/TON 12março2012
Segundo o ministro congolês da Segurança Social, o general Florent Tsiba, que leu a oração fúnebre, 159 dos 223 corpos foram identificados, enquanto a pedido das famílias 14 corpos serão inumados mais tarde.
A inumação destas vítimas foi antecedida por uma cerimómia nacional de homenagem e de recolhimento diante da esplanada do Palácio da República, presidida pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso, na presença de membros do Governo, de diplomatas acreditados no Congo e de numerosos cidadãos.
Os 145 corpos foram expostos em reboques de 10 veículos e após o culto ecumênico, Sassou Nguesso, acompnhado pela sua esposa, depositou uma coroa de flores e recolheu-se diante dos caixões que foram enterrados no cemitério das vítimas congolesas do acidente da UTA em setembro de 1989.
A maioria dos membros da famílias dos desaparecidos estavam vestidos de preto e branco.
Alphonsine Etolo, 30 anos, disse estar muito afetado após a morte do seu marido a 4 de março. « O meu marido era sargento. Ele estava de serviço neste domingo negro no quartel de Mpila. Encontrámos o seu corpo na morgue municipal de Brazzaville”, deplorou.
Uma outra mulher, Eulodie Massamba, perdeu o seu filho de 10 anos, decapitado pelos estilhaços dum obus. « O meu filho morreu após a primeira explosão por causa de um obus. Ele morreu imediatamente », sublinhou.
As explosões do depósito de armas e de munições do quartel de Mpila ocasionaram a morte de 223 pessoas, três mil 315 feridos e cerca de 15 mil desabrigados.
-0- PANA MB/TBM/IBA/MAR/TON 12março2012