PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Visita de Barack Obama marca ano de 2013 no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) – A visita do Presidente norte-americano, Barack Obama, foi um dos eventos mais notáveis do ano de 2013 no Senegal.
Exceto o Gana, o Senegal, país francófono, foi o único Estado na África Subsariana que teve a honra de receber o Presidente Obama a 26 de junho último no quadro dum périplo por África que o conduziu igualmente à África do Sul e à Tanzânia.
Inscrita numa dinâmica diplomática, esta visita do Presidente norte-americano reveste em primeiro lugar um interesse económico, o de levar investidores norte-americanos a frutificarem o seu dinheiro com os Africanos, mais particularmente os Senegaleses.
«Os Norte-americanos estão conscientes da necessidade de rever a sua cooperação com os países », declarou Ahmadou Tidiane Diallo, advogado no Tribunal de Apelação de Conakry (Guyiné Conakry).
Ele explicou que o Senegal, que goza duma estabilidade económica, política e social, é digno de receber o Presidente Obama no seu território.
Durante a sua estada em Dakar, o Presidente Obama visitou a ilha de Gorée e a sua célebre Casa dos Escravos para um recolhimento em memória dos Africanos vítimas do tráfico de escravos.
A nível da segurança, as forças de segurança senegalesas beneficiaram de meios logísticos para detetar terroristas e o Escritório Federal de Investigação (FBI, sigla em inglês)), polícia norte-americana, enviaram a Dakar instrutores para formar discretamente agentes senegaleses várias semanas antes da chegada de Obama.
O Presidente norte-americano deslocou-se também ao Tribunal Supremo de Dakar a fim de insistir na importância da independência da Justiça e no papel essencial que devem desempenhar as instituições a ela ligadas.
Do seu lado, a Primeira Dama norte-americana, Michelle Obama, encorajou os alunos, em particular as raparigas, a empenharem-se mais na sua educação a fim de construirem o seu futuro.
Ao falar sobre importantes sacrifícios consentidos pelos seus pais e sobre esforços que ela própria envidou para se tornar no que ela é hoje, Michelle Obama pediu às raparigas para nunca baixarem os braços e trabalharem duro se for possível.
Ao representar um pólo de estabilidade no Sahel, uma região exposta à ameaça islamita, o Senegal é conhecido pela sua longa tradição democrática numa África abalada por golpes de Estado e ditaduras.
Além disso, o país registou em 2012 a sua segunda alternância política por meio de eleições livres e transparentes ganhas na segunda volta por Macky Sall, ex-primeiro-ministro do Presidente cessante, Abdoulaye Wade e ex-presidente da Assembleia Nacional.
O Presidente Wade, que disputava um terceiro mandato à frente do país, reconheceu a sua derrota e felicitou o seu adversário.
-0- PANA KAN/AAS/FK/DD 30dez2013
Exceto o Gana, o Senegal, país francófono, foi o único Estado na África Subsariana que teve a honra de receber o Presidente Obama a 26 de junho último no quadro dum périplo por África que o conduziu igualmente à África do Sul e à Tanzânia.
Inscrita numa dinâmica diplomática, esta visita do Presidente norte-americano reveste em primeiro lugar um interesse económico, o de levar investidores norte-americanos a frutificarem o seu dinheiro com os Africanos, mais particularmente os Senegaleses.
«Os Norte-americanos estão conscientes da necessidade de rever a sua cooperação com os países », declarou Ahmadou Tidiane Diallo, advogado no Tribunal de Apelação de Conakry (Guyiné Conakry).
Ele explicou que o Senegal, que goza duma estabilidade económica, política e social, é digno de receber o Presidente Obama no seu território.
Durante a sua estada em Dakar, o Presidente Obama visitou a ilha de Gorée e a sua célebre Casa dos Escravos para um recolhimento em memória dos Africanos vítimas do tráfico de escravos.
A nível da segurança, as forças de segurança senegalesas beneficiaram de meios logísticos para detetar terroristas e o Escritório Federal de Investigação (FBI, sigla em inglês)), polícia norte-americana, enviaram a Dakar instrutores para formar discretamente agentes senegaleses várias semanas antes da chegada de Obama.
O Presidente norte-americano deslocou-se também ao Tribunal Supremo de Dakar a fim de insistir na importância da independência da Justiça e no papel essencial que devem desempenhar as instituições a ela ligadas.
Do seu lado, a Primeira Dama norte-americana, Michelle Obama, encorajou os alunos, em particular as raparigas, a empenharem-se mais na sua educação a fim de construirem o seu futuro.
Ao falar sobre importantes sacrifícios consentidos pelos seus pais e sobre esforços que ela própria envidou para se tornar no que ela é hoje, Michelle Obama pediu às raparigas para nunca baixarem os braços e trabalharem duro se for possível.
Ao representar um pólo de estabilidade no Sahel, uma região exposta à ameaça islamita, o Senegal é conhecido pela sua longa tradição democrática numa África abalada por golpes de Estado e ditaduras.
Além disso, o país registou em 2012 a sua segunda alternância política por meio de eleições livres e transparentes ganhas na segunda volta por Macky Sall, ex-primeiro-ministro do Presidente cessante, Abdoulaye Wade e ex-presidente da Assembleia Nacional.
O Presidente Wade, que disputava um terceiro mandato à frente do país, reconheceu a sua derrota e felicitou o seu adversário.
-0- PANA KAN/AAS/FK/DD 30dez2013