PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Violentos confrontos entre forças da ordem e líderes políticos na Guiné-Conackry
Conakry, Guiné (PANA) - Violentos confrontos opuseram quinta-feira forças da ordem e manifestantes na capital guineense, Conakry, fazendo dois feridos, segundo as autoridades, enquanto os organizadores da manifestação falam em 25 feridos.
Entre os manifestantes encontravam-se vários líderes de partidos políticos da oposição, incluindo Charles Pascal Tolno, do Partido do Povo da Guiné (PPG), e Aboubacar Sylla, da União das Forças do Progresso, que foram detidos pela polícia para serem ouvidos.
Os dois líderes partidários participavam numa marcha organizada pelo Coletivo para a Finalização da Transição e pela Aliança para a Democracia e Progresso (ADP), que contesta a nova data de 30 de junho próximo para a organização de eleições legislativas.
Segundo o Governo, eles foram detidos por terem tentado "desafiar as forças de segurança" que mantinham a ordem, forçando uma barragem erigida por estas últimas para impedir a passagem dos manifestantes por um local "que não fazia parte" do itinerário escolhido por consenso entre os organizadores da manifestação e as autoridades governamentais.
O líder do PPG indicou ter sido insultado por agentes da ordem e prometeu queixar-se ao ministro da Segurança, Maramany Cissé, contra os seus agressores que, segundo ele, desenvolvem uma "violência gratuita" contra cidadãos que desejam exprimir a sua desaprovação face a "decisões viciadas".
O Governo, que mobilizou mil e 500 polícias e dois mil e 200 gendarmes, assegurou que houve dois feridos evacuados para unidades sanitárias, enquanto os organizadores falam em 25 feridos, menos que os cerca de 60 de uma manifestação similar em fevereiro passado durante a qual nove pessoas, incluindo agentes da ordem, morreram.
O coletivo e a ADP, que recusam a emprensa de informática sul-africana Wyamark, exigem a votação dos Guineenses do exterior e rejeitaram todas as ofertas de diálogo antes de aceitar recentemente negociar novamente sob a liderança do primeiro-ministro, Mohamed Said Fofana.
Eles rejeitaram igualmente a primeira data de 12 de maio próximo proposta pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), alegando que não foram associados na sua escolha.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enviou recentemente a Conakry o seu representante na África Ocidental, Said Djinit, que tentou em vão convencer os líderes do coletivo e da ADP a suspender a marcha desta quinta-feira.
-0- PANA AC/AAS/IBA/MAR/IZ 18abril2013
Entre os manifestantes encontravam-se vários líderes de partidos políticos da oposição, incluindo Charles Pascal Tolno, do Partido do Povo da Guiné (PPG), e Aboubacar Sylla, da União das Forças do Progresso, que foram detidos pela polícia para serem ouvidos.
Os dois líderes partidários participavam numa marcha organizada pelo Coletivo para a Finalização da Transição e pela Aliança para a Democracia e Progresso (ADP), que contesta a nova data de 30 de junho próximo para a organização de eleições legislativas.
Segundo o Governo, eles foram detidos por terem tentado "desafiar as forças de segurança" que mantinham a ordem, forçando uma barragem erigida por estas últimas para impedir a passagem dos manifestantes por um local "que não fazia parte" do itinerário escolhido por consenso entre os organizadores da manifestação e as autoridades governamentais.
O líder do PPG indicou ter sido insultado por agentes da ordem e prometeu queixar-se ao ministro da Segurança, Maramany Cissé, contra os seus agressores que, segundo ele, desenvolvem uma "violência gratuita" contra cidadãos que desejam exprimir a sua desaprovação face a "decisões viciadas".
O Governo, que mobilizou mil e 500 polícias e dois mil e 200 gendarmes, assegurou que houve dois feridos evacuados para unidades sanitárias, enquanto os organizadores falam em 25 feridos, menos que os cerca de 60 de uma manifestação similar em fevereiro passado durante a qual nove pessoas, incluindo agentes da ordem, morreram.
O coletivo e a ADP, que recusam a emprensa de informática sul-africana Wyamark, exigem a votação dos Guineenses do exterior e rejeitaram todas as ofertas de diálogo antes de aceitar recentemente negociar novamente sob a liderança do primeiro-ministro, Mohamed Said Fofana.
Eles rejeitaram igualmente a primeira data de 12 de maio próximo proposta pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), alegando que não foram associados na sua escolha.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enviou recentemente a Conakry o seu representante na África Ocidental, Said Djinit, que tentou em vão convencer os líderes do coletivo e da ADP a suspender a marcha desta quinta-feira.
-0- PANA AC/AAS/IBA/MAR/IZ 18abril2013