PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Violências pré-eleitorais fazem 50 mortos na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – Mais de 50 pessoas morreram desde novembro de 2010 nas violências ligadas às eleições primárias dos partidos políticos e às campanhas eleitorais para as eleições eleitorais na Nigéria, segundo um relatório de Human Rights Watch (HRW) e a Associação dos Advogados da Nigéria
O relatório, publicado no domingo em Abuja (capital federal nigeriana), indica que o nível de violência vai crescer nos dias anteriores e durante as eleições, tendo em conta o clima que prevalecia nas anteriores eleições.
O documento pedea à Assembléia Nacional para aprovar a lei sobre a criação de uma comissão especial sobre crimes eleitorais a fim de investigar sobre abusos, incluindo a violência, e processar os seus autores.
As autoridades nigerianas devem também criar um precedente com vista às eleições de abril de 2011, julgando os autores de abusos recentes.
Pelo menos 300 pessoas morreram nas violências relacionadas com a última eleição geral em 2007, segundo a HRW, uma Organização Não Governamentais (ONG) internacional de defesa dos direitos humanos.
Políticos corruptos, em muitos casos apoiados pela máfia, mobilizam abertamente bandos de vadios para aterrorizarem cidadãos comuns e opositores políticos e com o objetivo de encher ou roubar urnas.
Polícia tem estado muitas vezes presente durante estes incidentes mas faz vista grossa ou participa nestes abusos. A polícia é a única instituição mandatada para investigar sobre estes crimes, no entanto ninguém foi responsabilizado por estes crimes, lê-se no comunicado.
«É tempo para a Nigéria de romper com este passado e velar para que a violência, a intimidação e a fraude não ponham em causa a credibilidade das próximas eleições», disse Dafe Akpedeyem, advogado e presidente do grupo de trabalho para as eleições da Associação dos Advogados da Nigéria.
Os Nigerianos vão às urnas a 2 de abril para eleger os membros da Assembleia Federativa, devendo igualmente escolher, a 9 de abril, o Presidente da República e, a 16 do mesmo mês, os governantes estaduais, bem como representantes das assembleias locais.
Apesar da violência e da fraude endêmicas que caracterizam as eleições neste país da África Ocidental, as instituições do Estado responsáveis pelas investigações e processos contra estes crimes têm abdicado deste papel e, em certos casos, foram mesmo cúmplices.
Nenhum Nigeriano foi culpado e punido por causa de delitos eleitorais desde que o país alcançou a independência em 1960.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/CCF/DD 14março2011
O relatório, publicado no domingo em Abuja (capital federal nigeriana), indica que o nível de violência vai crescer nos dias anteriores e durante as eleições, tendo em conta o clima que prevalecia nas anteriores eleições.
O documento pedea à Assembléia Nacional para aprovar a lei sobre a criação de uma comissão especial sobre crimes eleitorais a fim de investigar sobre abusos, incluindo a violência, e processar os seus autores.
As autoridades nigerianas devem também criar um precedente com vista às eleições de abril de 2011, julgando os autores de abusos recentes.
Pelo menos 300 pessoas morreram nas violências relacionadas com a última eleição geral em 2007, segundo a HRW, uma Organização Não Governamentais (ONG) internacional de defesa dos direitos humanos.
Políticos corruptos, em muitos casos apoiados pela máfia, mobilizam abertamente bandos de vadios para aterrorizarem cidadãos comuns e opositores políticos e com o objetivo de encher ou roubar urnas.
Polícia tem estado muitas vezes presente durante estes incidentes mas faz vista grossa ou participa nestes abusos. A polícia é a única instituição mandatada para investigar sobre estes crimes, no entanto ninguém foi responsabilizado por estes crimes, lê-se no comunicado.
«É tempo para a Nigéria de romper com este passado e velar para que a violência, a intimidação e a fraude não ponham em causa a credibilidade das próximas eleições», disse Dafe Akpedeyem, advogado e presidente do grupo de trabalho para as eleições da Associação dos Advogados da Nigéria.
Os Nigerianos vão às urnas a 2 de abril para eleger os membros da Assembleia Federativa, devendo igualmente escolher, a 9 de abril, o Presidente da República e, a 16 do mesmo mês, os governantes estaduais, bem como representantes das assembleias locais.
Apesar da violência e da fraude endêmicas que caracterizam as eleições neste país da África Ocidental, as instituições do Estado responsáveis pelas investigações e processos contra estes crimes têm abdicado deste papel e, em certos casos, foram mesmo cúmplices.
Nenhum Nigeriano foi culpado e punido por causa de delitos eleitorais desde que o país alcançou a independência em 1960.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/CCF/DD 14março2011