PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Violência xenófoba retoma na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Três cidadãos estrangeiros foram mortos na semana passada na cidade portuária de Durban, na sequência da última vaga de violência xenófoba na África do Sul, informou a Polícia.
Segundo a Polícia, 17 pessoas foram detidas e vários processos sobre as mortes foram abertos depois de habitantes saquearem vários armazéns pertencentes a estrangeiros em Durban.
Centenas de Malawianos, Zimbaweanos, Somalís e de outros migrantes fugiram das suas casas devido à tensão que degenerou.
A última série de violência seguiu-se às declarações do rei Goodwill Zwelithini, em que ele criticou a presença de migrantes na África do Sul. No entanto, ele negou ter feito tais comentários.
Três organizações civis, nomeadamente a Lawyers for Human Rights, exortaram Zwelithini a organizar uma reunião pública para clarificar a sua posição sobre esta questão.
Numa declaração conjunta, a Lawyers for Human Rights, a Independent Projects Trust e a Refugee Social Service notaram que ao falar durante uma reunião pública o rei poderá corrigir má interpretação da sua declaração.
Por outro lado, o presidente da Diáspora Africana, Marc Gbaffou, declarou esta semana que a xenofobia não é diferente do Apartheid.
« Os migrantes na África do Sul não estão aqui para ficar com a riqueza deste país e apelamos às populações locais para permitir aos estrangeiros que fazem negócios aqui partilhar com eles as oportunidades de negócios. Somos todos Africanos e é importante para nós trabalharmos juntos », sublinhou.
Pelo menos 62 pessoas morreram em ataques xenófobos que eclodiram no país em 2008 e que quase impediram a realização do Mundial da Federação Internacional de Futebol (FIFA) na África do Sul em 2010.
-0- PANA CU/VAO/AKA/IS/SOC/FK/TON 12abril2015
Segundo a Polícia, 17 pessoas foram detidas e vários processos sobre as mortes foram abertos depois de habitantes saquearem vários armazéns pertencentes a estrangeiros em Durban.
Centenas de Malawianos, Zimbaweanos, Somalís e de outros migrantes fugiram das suas casas devido à tensão que degenerou.
A última série de violência seguiu-se às declarações do rei Goodwill Zwelithini, em que ele criticou a presença de migrantes na África do Sul. No entanto, ele negou ter feito tais comentários.
Três organizações civis, nomeadamente a Lawyers for Human Rights, exortaram Zwelithini a organizar uma reunião pública para clarificar a sua posição sobre esta questão.
Numa declaração conjunta, a Lawyers for Human Rights, a Independent Projects Trust e a Refugee Social Service notaram que ao falar durante uma reunião pública o rei poderá corrigir má interpretação da sua declaração.
Por outro lado, o presidente da Diáspora Africana, Marc Gbaffou, declarou esta semana que a xenofobia não é diferente do Apartheid.
« Os migrantes na África do Sul não estão aqui para ficar com a riqueza deste país e apelamos às populações locais para permitir aos estrangeiros que fazem negócios aqui partilhar com eles as oportunidades de negócios. Somos todos Africanos e é importante para nós trabalharmos juntos », sublinhou.
Pelo menos 62 pessoas morreram em ataques xenófobos que eclodiram no país em 2008 e que quase impediram a realização do Mundial da Federação Internacional de Futebol (FIFA) na África do Sul em 2010.
-0- PANA CU/VAO/AKA/IS/SOC/FK/TON 12abril2015