PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Violência xenófoba na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A tensão subiu na favela de Diepsloot, no norte de Joanesburgo, depois da resurgência de violência xenófoba na África do Sul.
A Polícia confirmou terça-feira a detenção de 47 pessoas depois da morte por um comerciante domingo de dois cidadãos zimbabweanos ainda não identificados.
O comerciante foi detido e inculpado por homicídio, mas pouco depois do incidente os habitantes da favela pilharam a sua loja.
Na altura em que a polícia intervinha para dispersar a multidão, os habitantes atacaram os estabelecimentos comerciais pertencentes a estrangeiros.
Por outro lado, o Greater Gauteng Business Forum (GGBF), uma associação de pequenos comerciantes, convidou segunda-feira os comerciantes estrangeiros que operam nos bairros da província mais rica e mais povoada da África do Sul a "regressar aos seus países".
O presidente da GGBF, Mpane Baloyi, afirmou que o Governo deve parar de emitir licenças de trabalho para os refugiados, pois eles "são uma ameaça para o comércio local".
O Governo condenou os ataques xenófobos, recordando que "a África do Sul é um país democrático que acolhe estrangeiros que vivem legalmente neste país".
Há cinco anos, uma onda de violências xenófobas em todo o país fez mais de 50 mortos.
-0- PANA CU/SEG/NFB/AAS/CJB/TON 28maio2013
A Polícia confirmou terça-feira a detenção de 47 pessoas depois da morte por um comerciante domingo de dois cidadãos zimbabweanos ainda não identificados.
O comerciante foi detido e inculpado por homicídio, mas pouco depois do incidente os habitantes da favela pilharam a sua loja.
Na altura em que a polícia intervinha para dispersar a multidão, os habitantes atacaram os estabelecimentos comerciais pertencentes a estrangeiros.
Por outro lado, o Greater Gauteng Business Forum (GGBF), uma associação de pequenos comerciantes, convidou segunda-feira os comerciantes estrangeiros que operam nos bairros da província mais rica e mais povoada da África do Sul a "regressar aos seus países".
O presidente da GGBF, Mpane Baloyi, afirmou que o Governo deve parar de emitir licenças de trabalho para os refugiados, pois eles "são uma ameaça para o comércio local".
O Governo condenou os ataques xenófobos, recordando que "a África do Sul é um país democrático que acolhe estrangeiros que vivem legalmente neste país".
Há cinco anos, uma onda de violências xenófobas em todo o país fez mais de 50 mortos.
-0- PANA CU/SEG/NFB/AAS/CJB/TON 28maio2013