PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Violência pós-eleitoral faz 24 mortos na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - As forças de segurança da República Democrática do Congo (RDC) dispararam balas reais contra pelo menos 24 manifestantes e detiveram dezenas de outras desde a publicação, pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), a 9 de dezembro, dos resultados das controversas eleições presidenciais de 28 de novembro último.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos "Human Rights Watch (HRW)", entre as 24 vítimas 20 foram mortas em Kinshasa, duas no Kivu-Norte (leste da RDC) e duas na provínca do Kasai Ocidental (centro-oeste da RD Congo).
« Desde que Joseph Kabila foi declarado vencedor das eleições presidenciais, as forças de segurança dispararam contra pequenas multidões, aparentemente para impedir a organização de manifestações contra o resultado das eleições », sublinhou Annekw Van Woudenberg, pesquisadora sénior HRW sobre África, num relatório transmitido quinta-feira à PANA.
Para Van Woudenberg, estas manobras sangrentas contribuem para fragilizar o processo eleitoral "e dão a impressão de que o Governo não vai recuar diante de nada para ficar no poder".
A HRW diz ter recolhido vários testemunhos sobre os incidentes durante os quais membros da Guarda Republicana dedicada à segurança presidencial, Polícia e outras forças de segurança dispararam contra grupos de pessoas na rua que se teriam manifestado contra o resultado das eleições ou se preparavam para se manifestar.
A organização indica que as pessoas atacadas eram, nalguns casos, "simples transeuntes" e que, em outros incidentes, pessoas suspeitas de apoiar a oposição foram visadas e mortas.
O Presidente cessante, Joseph Kabila, proclamado vencedor do escrutínio com 48,95 porcento dos votos, foi investido em Kinshasa, terça-feira, pelo Tribunal Supremo de Justiça.
O seu rival, o opostior histórico Etienne Tshisekedi, presidente da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), que obteve 32,33 porcento dos votos, decidiu igualmente prestar juramento esta sexta-feira, 23 de dezembro, diante do povo reunido num estádio em Kinsahsa.
-0- PANA KON/TBM/MAR/IZ 23dez2011
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos "Human Rights Watch (HRW)", entre as 24 vítimas 20 foram mortas em Kinshasa, duas no Kivu-Norte (leste da RDC) e duas na provínca do Kasai Ocidental (centro-oeste da RD Congo).
« Desde que Joseph Kabila foi declarado vencedor das eleições presidenciais, as forças de segurança dispararam contra pequenas multidões, aparentemente para impedir a organização de manifestações contra o resultado das eleições », sublinhou Annekw Van Woudenberg, pesquisadora sénior HRW sobre África, num relatório transmitido quinta-feira à PANA.
Para Van Woudenberg, estas manobras sangrentas contribuem para fragilizar o processo eleitoral "e dão a impressão de que o Governo não vai recuar diante de nada para ficar no poder".
A HRW diz ter recolhido vários testemunhos sobre os incidentes durante os quais membros da Guarda Republicana dedicada à segurança presidencial, Polícia e outras forças de segurança dispararam contra grupos de pessoas na rua que se teriam manifestado contra o resultado das eleições ou se preparavam para se manifestar.
A organização indica que as pessoas atacadas eram, nalguns casos, "simples transeuntes" e que, em outros incidentes, pessoas suspeitas de apoiar a oposição foram visadas e mortas.
O Presidente cessante, Joseph Kabila, proclamado vencedor do escrutínio com 48,95 porcento dos votos, foi investido em Kinshasa, terça-feira, pelo Tribunal Supremo de Justiça.
O seu rival, o opostior histórico Etienne Tshisekedi, presidente da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), que obteve 32,33 porcento dos votos, decidiu igualmente prestar juramento esta sexta-feira, 23 de dezembro, diante do povo reunido num estádio em Kinsahsa.
-0- PANA KON/TBM/MAR/IZ 23dez2011