Agência Panafricana de Notícias

Violência durante campanha eleitoral em São Tomé e Príncipe

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Quatro pessoas ligadas ao principal partido da oposição em São Tomé e Príncipe, a Ação Democrática Independente (ADI), foram agredidas no termo dum comício no distrito de Canta-Galo, em São Tomé, durante a campanha para as eleições gerais de 12 de outubro próximo, soube-se terça-feira de fontes seguras.

“Foram atingidos com pedras dois Portugueses, um dos quais no braço, e outros estão fora do perigo. Eles foram rapidamente assistidos e encontram-se no hotel. Outras duas pessoas atingidas são integrantes do Bulauê Chão Chão, um grupo cultural que acompanha o partido nas suas manifestações”, disse o secretário-geral da ADI, Levy Nazaré, em conferência de imprensa.

Levy Nazaré afirmou que os autores e o mandante deste ato estão identificados e o caso foi entregue à justiça.

"Não podemos dizer a que formações política pertencem, mas entregamos o caso e as provas para a PIC (Polícia de Investigação Criminal) fazer o seu trabalho", precisou.

O secretário-geral do maior partido da oposição qualificou de “provocatória e intimidatória” esta ação, pedindo aos militantes e simpatizantes da ADI para não responderem a "atos de provocação".

“Esse ato não nos desviará do trabalho que realizado. Isto serve apenas para manchar a nossa campanha que tem decorrido dentro na normalidades. Vamos conversar com o povo, apresentar as propostas que temos para a governação e é isso que nos interessa”, rematou o secretário-geral da ADI.

Levy Nazaré disse que os cidadãos portugueses fazem parte de um grupo de cidadãos estrangeiros que trabalham na montagem de palco, iluminação e som, bem como na formação de membros do setor de informação da ADI e que haviam recebido ordem de expulsão que, no entanto, foi indeferida pela justiça a 2 de outubro.

- PANA RMG/TON 07out2014