PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Violência deixa 433 mortos na Líbia em 2017
Tripoli, Líbia (PANA) - Pelo menos 433 pessoas, incluindo 79 crianças e 10 mulheres, morreram em 2017, na Líbia, devido à violência registada no país, de acordo com um relatório da Comissão Nacional dos Direitos Humanos com base em casos documentados.
Num comunicado publicado terça-feira sobre a situação dos direitos humanos e das liberdades civis e a situação humanitária na Líbia em 2017, a Comissão Nacional indica que "entre os mortos, existem 201 homicídios extrajudiciais ", observando que "o número de mortos inclui 157 pessoas, civis mortos em carros-bomba e minas nas cidades de Benghazi, Sirtes e Derna ".
O relatório indica que "75 civis foram mortos durante combates indiscriminados e atos de violência nas zonas e bairros residenciais, nas cidades de Tripoli, Benghazi, Zawiya, Sebha e Sabratha, Qarabolli e Khomes.
A Comissão indicou ter documentado a prisão arbitrária de 143 pessoas e o sequestro de 186 outras.
Quinze casos de ataques contra as instalações de saúde nas cidades de Benghazi, Zawiya, Sebha, Tripoli, Werchefana e Derna foram registados pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos, o que colocou em risco a vida de médicos e pacientes e o próprio sistema de saúde, de acordo com o comunicado.
A nota assinala que cerca de um terço da população líbia sofre da crise humanitária e perene caraterizada pela insegurança alimentar e de saúde, enquanto perto de 3,5 milhões de pessoas "precisam de apoio na sua vida e ajuda humanitária e de saúde ".
-0- PANA BY/DIM/IZ 03jan2018
Num comunicado publicado terça-feira sobre a situação dos direitos humanos e das liberdades civis e a situação humanitária na Líbia em 2017, a Comissão Nacional indica que "entre os mortos, existem 201 homicídios extrajudiciais ", observando que "o número de mortos inclui 157 pessoas, civis mortos em carros-bomba e minas nas cidades de Benghazi, Sirtes e Derna ".
O relatório indica que "75 civis foram mortos durante combates indiscriminados e atos de violência nas zonas e bairros residenciais, nas cidades de Tripoli, Benghazi, Zawiya, Sebha e Sabratha, Qarabolli e Khomes.
A Comissão indicou ter documentado a prisão arbitrária de 143 pessoas e o sequestro de 186 outras.
Quinze casos de ataques contra as instalações de saúde nas cidades de Benghazi, Zawiya, Sebha, Tripoli, Werchefana e Derna foram registados pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos, o que colocou em risco a vida de médicos e pacientes e o próprio sistema de saúde, de acordo com o comunicado.
A nota assinala que cerca de um terço da população líbia sofre da crise humanitária e perene caraterizada pela insegurança alimentar e de saúde, enquanto perto de 3,5 milhões de pessoas "precisam de apoio na sua vida e ajuda humanitária e de saúde ".
-0- PANA BY/DIM/IZ 03jan2018