PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vice-primeiro-ministro egípcio demite-se na sequência de confrontos
Cairo, Egipto (PANA) - O vice-primeiro-ministro egípcio para os Assuntos Económicos e ministro das Finanças, Hazem Al-Biblawy, apresentou a sua demissão terça-feira para protestar contra a gestão dos confrontos de Maspero.
A demissão de Biblawy segue-se ao seu desacordo em relação à gestão pelas autoridades agípcias dos confrontos que opuseram manifestantes cristãos coptas à Polícia Militar, perto da sede da Televisão Nacional em Maspero, não longe do Largo Tahrir e que fizeram 25 mortos e 329 feridos.
De acordo com a agência de notícia egípcia (MENA), a demissão de Biblawy ainda não foi aceite pelo primeiro-ministro, Essam Sharaf, nem pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) que garante a transição no Egipto desde ao derrube em fevereiro último do então regime do ex-Presidente Hosni Moubarak, após 30 anos de poder sem partilha.
O SCAF ordenou a formação de uma comissão para investigar sobre estes trágicos incidentes, advertindo de qualquer tentativa de incitar o Exército contra o povo e prometendo processar os autores.
O Governo egípcio informou que estes confrontos não foram interreligiosos, acusando "mãos estrangeiras" de querem paralisar a transição do Egito para a democracia.
O Governo prometeu igualmente restaurar um projeto de lei que aplica os mesmos critérios tanto para a construção das mesquitas como das igrejas, conforme o solicitam os cristãos coptas do Egito que representam cerca de 10 porcento da população.
-0- PANA MI/BOS/NFB/SSB/IBA/CJB/DD 11out2011
A demissão de Biblawy segue-se ao seu desacordo em relação à gestão pelas autoridades agípcias dos confrontos que opuseram manifestantes cristãos coptas à Polícia Militar, perto da sede da Televisão Nacional em Maspero, não longe do Largo Tahrir e que fizeram 25 mortos e 329 feridos.
De acordo com a agência de notícia egípcia (MENA), a demissão de Biblawy ainda não foi aceite pelo primeiro-ministro, Essam Sharaf, nem pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) que garante a transição no Egipto desde ao derrube em fevereiro último do então regime do ex-Presidente Hosni Moubarak, após 30 anos de poder sem partilha.
O SCAF ordenou a formação de uma comissão para investigar sobre estes trágicos incidentes, advertindo de qualquer tentativa de incitar o Exército contra o povo e prometendo processar os autores.
O Governo egípcio informou que estes confrontos não foram interreligiosos, acusando "mãos estrangeiras" de querem paralisar a transição do Egito para a democracia.
O Governo prometeu igualmente restaurar um projeto de lei que aplica os mesmos critérios tanto para a construção das mesquitas como das igrejas, conforme o solicitam os cristãos coptas do Egito que representam cerca de 10 porcento da população.
-0- PANA MI/BOS/NFB/SSB/IBA/CJB/DD 11out2011
