PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vice-Presidente do Quénia pede ao TPI fim de julgamento contra si por falta de provas
Nairobi, Quénia (PANA) - O Vice-Presidente queniano, William Ruto, pediu quinta-feira ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para abandonar o jugalmento em curso contra si por ausência de provas.
Seus advogados apresentaram uma moção de abstenção em resposta diante de três juízes em Haia, nos Países Baixos, onde funciona o TPI, defendendo que não é necessário montar uma defesa.
"Não há nenhuma prova da assistência de Ruto à reunião de planificação. A teoria do Procurador duma componente militar que orquestrou violências pós-eleitorais de 2007-2008 no Quénuia, desintegrou-se completamente e nenhuma prova foi dada para apoiar a teoria", declarou Karim Khan, o advogado representante do réu.
Ruto e um jornalista de rádio, Joshua Arap Sang, foram julgados por três acusações, designadamente a de crimes contra a humanidade, de deportação e perseguição relativas às violências pós-eleitorais de 2007-2008.
Os advogados de Ruto rejeitaram as acusações segundo as quais o seu cliente influenciara ações da comunidade Kalenjin na província do Vale ro Rift, no norte do Quénia, onde participaram em reuniões para planificarem a violência.
A violência eclodiu depois dos apoiantes de Raila Odinga, líder do Movimento Democrático Laranja, ter pretendido que o Partido da Unidade Nacional (PNU) falsificou as eleições presidenciais.
Os advogados de Ruto declararam que o seu cliente que foi um membro chave do Movimento Democrático Laranja, participou nos esforços visando unificar o país, independentemente das suas alianças tribais, e não tomou parte na violência espontânea.
As audições continuam esta sexta-feira em Haia, indica-se.
-0- PANA AO/AR/MTA/TBM/SOC/MAR/DD 15jan2016
Seus advogados apresentaram uma moção de abstenção em resposta diante de três juízes em Haia, nos Países Baixos, onde funciona o TPI, defendendo que não é necessário montar uma defesa.
"Não há nenhuma prova da assistência de Ruto à reunião de planificação. A teoria do Procurador duma componente militar que orquestrou violências pós-eleitorais de 2007-2008 no Quénuia, desintegrou-se completamente e nenhuma prova foi dada para apoiar a teoria", declarou Karim Khan, o advogado representante do réu.
Ruto e um jornalista de rádio, Joshua Arap Sang, foram julgados por três acusações, designadamente a de crimes contra a humanidade, de deportação e perseguição relativas às violências pós-eleitorais de 2007-2008.
Os advogados de Ruto rejeitaram as acusações segundo as quais o seu cliente influenciara ações da comunidade Kalenjin na província do Vale ro Rift, no norte do Quénia, onde participaram em reuniões para planificarem a violência.
A violência eclodiu depois dos apoiantes de Raila Odinga, líder do Movimento Democrático Laranja, ter pretendido que o Partido da Unidade Nacional (PNU) falsificou as eleições presidenciais.
Os advogados de Ruto declararam que o seu cliente que foi um membro chave do Movimento Democrático Laranja, participou nos esforços visando unificar o país, independentemente das suas alianças tribais, e não tomou parte na violência espontânea.
As audições continuam esta sexta-feira em Haia, indica-se.
-0- PANA AO/AR/MTA/TBM/SOC/MAR/DD 15jan2016