PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vice-Presidente do Malawi candidata-se às eleições presidenciais
Blantyre- Malawi (PANA) -- O Vice-Presidente malawí, Cassim Chilumpha, juntou-se à corrida para a Presidência da República no quadro das eleições gerais previstas para 19 de Maio próximo neste país da África Austral.
"O Vice-Presidente, Doutor Cassim Chilumpha, enviou sábado passado os seus militantes para ir buscar formulários de candidatura", declarou à PANA terça-feira o porta-voz da Comissão Eleitoral Independente do Malawi, Fegus Lipenga.
Chilumpha, docente universitário de 51 anos que publicou numerosas obras sobre Direito utilizadas na Universidade do Malawi, vai apresentar-se às eleições como candidato independente.
Ele é actualmente acusado de traição e dum suposto atentado contra vida do Presidente Bingu Mutharika, com a ajuda de assassinos recrutados na África do Sul.
No entanto, ele negou a acusação e beneficia actualmente de liberdade provisória.
Chilumpha, em entrevista à PANA, minimizou a incidência que esta acusação de traição, passível de pena capital, poderá ter nas suas ambições presidenciais.
"A minha opinião pessoal é que há uma acusação, mas não penso que isto poderá impedir-me de exercer o meu direito democrático de me candidatar porque o caso está pendente", declarou.
"E mesmo se me disserem que serei enforcado amanhã e que actualmente tenho uma oportunidade de exercer o meu dirieto democrático, vou exercê-lo", sublinhou.
Chilumpha e vários membros do antigo partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF) foram detidos em Abril de 2006, depois de supostos assassinos terem revelado uma alegada conspiração às autoridades.
A Câmara de Acusação do Tribunal de Blantyre informou à imprensa que estava na posse de registos que mostram Chilumpha e os seus supostos cúmplices a fomentar uma conspiração para assassinar o Presidente e alguns membros influentes do seu Governo.
Chilumpha declarou que o Governo inventou uma conspiração de assassinato porque ele se recusou a juntar-se ao Partido Democrático e Progressista (DDP) recém-criado pelo Presidente.
Mutharika, de 75 anos, criou o DDP nove meses depois de ter ganho as eleições de 2004 como candidato da UDF depois de divergências com o seu mentor e actual inimigo, o antigo Presidente Bakili Muluzi.
O Presidente declarou que deixou a UDF porque os seus líderes, incluindo Muluzi, desaprovaram a sua terrível campanha contra a corrupção.
Vários antigos membros do Governo e da UDF, incluindo Muluzi e o ex- ministro das Finanças Friday Jumbe, foram presos desde e respondem de acusações de fraude e de corrupção.
Chilumpha tentou primeiro apresentar-se como candidato da UDF, mas foi batido por Muluzi, que deseja voltar ao poder embora tenha exercido as funções de Presidente durante dois mandatos consecutivos.
Ele deverá concorrer contra Mutharika, Muluzi e o líder da oposição, John Tembo, segundo candidato mais votado depois de Mutharika durante as eleições de 2004.
Tembo, de 77 anos de idade, será o candidato da principal força da oposição, o Partido do Congresso Malawí (MCP), que dirigiu o país desde a independência em 1964 até ao regime de Kamuzu Banda, que morreu em 1997 aos 101 anos de idade.
As eleições de Maio serão as quartas desde que o Malawi adoptou o multipartidarismo em 1994 depois de 30 anos de partido único sob o defunto Presidente Kamuzu Banda.
"O Vice-Presidente, Doutor Cassim Chilumpha, enviou sábado passado os seus militantes para ir buscar formulários de candidatura", declarou à PANA terça-feira o porta-voz da Comissão Eleitoral Independente do Malawi, Fegus Lipenga.
Chilumpha, docente universitário de 51 anos que publicou numerosas obras sobre Direito utilizadas na Universidade do Malawi, vai apresentar-se às eleições como candidato independente.
Ele é actualmente acusado de traição e dum suposto atentado contra vida do Presidente Bingu Mutharika, com a ajuda de assassinos recrutados na África do Sul.
No entanto, ele negou a acusação e beneficia actualmente de liberdade provisória.
Chilumpha, em entrevista à PANA, minimizou a incidência que esta acusação de traição, passível de pena capital, poderá ter nas suas ambições presidenciais.
"A minha opinião pessoal é que há uma acusação, mas não penso que isto poderá impedir-me de exercer o meu direito democrático de me candidatar porque o caso está pendente", declarou.
"E mesmo se me disserem que serei enforcado amanhã e que actualmente tenho uma oportunidade de exercer o meu dirieto democrático, vou exercê-lo", sublinhou.
Chilumpha e vários membros do antigo partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF) foram detidos em Abril de 2006, depois de supostos assassinos terem revelado uma alegada conspiração às autoridades.
A Câmara de Acusação do Tribunal de Blantyre informou à imprensa que estava na posse de registos que mostram Chilumpha e os seus supostos cúmplices a fomentar uma conspiração para assassinar o Presidente e alguns membros influentes do seu Governo.
Chilumpha declarou que o Governo inventou uma conspiração de assassinato porque ele se recusou a juntar-se ao Partido Democrático e Progressista (DDP) recém-criado pelo Presidente.
Mutharika, de 75 anos, criou o DDP nove meses depois de ter ganho as eleições de 2004 como candidato da UDF depois de divergências com o seu mentor e actual inimigo, o antigo Presidente Bakili Muluzi.
O Presidente declarou que deixou a UDF porque os seus líderes, incluindo Muluzi, desaprovaram a sua terrível campanha contra a corrupção.
Vários antigos membros do Governo e da UDF, incluindo Muluzi e o ex- ministro das Finanças Friday Jumbe, foram presos desde e respondem de acusações de fraude e de corrupção.
Chilumpha tentou primeiro apresentar-se como candidato da UDF, mas foi batido por Muluzi, que deseja voltar ao poder embora tenha exercido as funções de Presidente durante dois mandatos consecutivos.
Ele deverá concorrer contra Mutharika, Muluzi e o líder da oposição, John Tembo, segundo candidato mais votado depois de Mutharika durante as eleições de 2004.
Tembo, de 77 anos de idade, será o candidato da principal força da oposição, o Partido do Congresso Malawí (MCP), que dirigiu o país desde a independência em 1964 até ao regime de Kamuzu Banda, que morreu em 1997 aos 101 anos de idade.
As eleições de Maio serão as quartas desde que o Malawi adoptou o multipartidarismo em 1994 depois de 30 anos de partido único sob o defunto Presidente Kamuzu Banda.