PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Veterano do jornalismo de rádio assassinado em Mogadíscio
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Homens armados não identificados assassinaram um jornalista veterano que tentava reabrir uma rádio encerrada e pilhada em 2010, na capital da Somália, Mogadíscio, pelo grupo extremista Al Shabaab, anunciou o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), citando a imprensa local.
Abukar Hassam Mohamoud, aliás Kadaf, antigo diretor da rádio privada “Somaliweyn Radio”, foi abatido terça-feira com cinco tiros na cabeça e no peito por volta das 18:00 horas locais no seu domicílio do distrito de Wadajir, em Mogadíscio, relata o grupo de defesa da liberdade de imprensa sediado em Nova Iorque num comunicado transmitido à PANA nesta cidade norte-americana.
Os seus agressores fugiram, enquanto Hassan, de 49 anos de idade, faleceu na sequência dos seus ferimentos no Hospital de Medina, pouco após o ataque.
O governador do distrito de Wadajir, Ahmed Hassan, declarou que as autoridades decidiram perseguir os culpados cujas motivações continuavam desconhecidas.
O CPJ instou as autoridades a fazer o seu possível para deter os assassinos.
Segundo um antigo colega, Hassan tentava reabrir a Somaliweyn Radio, encerrada e pilhada por membros do movimento Al Shabaab em maio de 2010.
Durante o encerramento desta rádio, Hassan, que deixa uma esposa e quatro filhos, trabalhou para várias organizações da sociedade civil e fez-se um defensor da paz.
O CPJ recenseou quatro mortes de jornalistas em Mogadíscio nos últimos seis meses, das quais a do diretor da « Shabelle Media Network », Hassan Osman Abdi, abatido em janeiro último.
Estes assassinatos foram perpetrados apesar de o Governo e as tropas da União Africana desalojarem os membros da seita Al Shabaab da capital somalí.
A Somália é o país mais perigoso de África para os jornalistas, segundo um inquérito do CPJ.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/FK/IZ 29fev2012
Abukar Hassam Mohamoud, aliás Kadaf, antigo diretor da rádio privada “Somaliweyn Radio”, foi abatido terça-feira com cinco tiros na cabeça e no peito por volta das 18:00 horas locais no seu domicílio do distrito de Wadajir, em Mogadíscio, relata o grupo de defesa da liberdade de imprensa sediado em Nova Iorque num comunicado transmitido à PANA nesta cidade norte-americana.
Os seus agressores fugiram, enquanto Hassan, de 49 anos de idade, faleceu na sequência dos seus ferimentos no Hospital de Medina, pouco após o ataque.
O governador do distrito de Wadajir, Ahmed Hassan, declarou que as autoridades decidiram perseguir os culpados cujas motivações continuavam desconhecidas.
O CPJ instou as autoridades a fazer o seu possível para deter os assassinos.
Segundo um antigo colega, Hassan tentava reabrir a Somaliweyn Radio, encerrada e pilhada por membros do movimento Al Shabaab em maio de 2010.
Durante o encerramento desta rádio, Hassan, que deixa uma esposa e quatro filhos, trabalhou para várias organizações da sociedade civil e fez-se um defensor da paz.
O CPJ recenseou quatro mortes de jornalistas em Mogadíscio nos últimos seis meses, das quais a do diretor da « Shabelle Media Network », Hassan Osman Abdi, abatido em janeiro último.
Estes assassinatos foram perpetrados apesar de o Governo e as tropas da União Africana desalojarem os membros da seita Al Shabaab da capital somalí.
A Somália é o país mais perigoso de África para os jornalistas, segundo um inquérito do CPJ.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/FK/IZ 29fev2012