PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Verme da Guiné em breve erradicado em África
Dakar- Senegal (PANA) -- A dracunculose ou doença do verme da Guiné, ainda presente em seis países de África, poderá em breve ser erradicada, segundo um anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) retomado quarta-feira pela Agência de notícias especializada em saúde "Destination Santé".
Segundo a OMS, a Etiópia, o Mali, o Gana, o Níger, a Nigéria e o Sudão estariam quase a vencer o combate contra esta doença provocada por um verme parasita.
A dracunculose é transmitida por contacto com água contaminada.
No estado larval, o parasita que é o verme da Guiné "estaciona" num minúsculo crustáceo chamado "ciclope" e o homem é infectado ao beber esta água sem a filtrar, indica a mesma fonte.
Em seguida, o verme vai progressivamente desenvolver-se no organismo onde pode atingir um metro de cumprimento e dois milímetros de diâmetro, provocando intensas dores, acrescenta o texto.
"Em nove de cada 10 casos, a saída do verme efectua-se a nível do pé, provocando uma viva sensação de queimadura e ulcerações.
Neste estádio, somente o facto de mergulhar o pé na água parece acalmar as dores.
Mas ao mesmo tempo a água fesca vai provocar a contracção do verme fémea, conduzindo à expulsão de milhares de embriões, ingeridos pelo ciclope.
O cíclo da doença é daí perpetuado", explica a mesma fonte.
No entanto, no Gana como noutros lugares, é possível interromper a sua transmissão filtrando a água dos mares e pântanos, evitando que as pessoas com feridas andem nestas águas, indica a Destination Santé, que acrescenta que, paralelamente, um grande trabalho foi também realizado para reparar bombas de águas defeituosas.
Segundo a OMS, a Etiópia, o Mali, o Gana, o Níger, a Nigéria e o Sudão estariam quase a vencer o combate contra esta doença provocada por um verme parasita.
A dracunculose é transmitida por contacto com água contaminada.
No estado larval, o parasita que é o verme da Guiné "estaciona" num minúsculo crustáceo chamado "ciclope" e o homem é infectado ao beber esta água sem a filtrar, indica a mesma fonte.
Em seguida, o verme vai progressivamente desenvolver-se no organismo onde pode atingir um metro de cumprimento e dois milímetros de diâmetro, provocando intensas dores, acrescenta o texto.
"Em nove de cada 10 casos, a saída do verme efectua-se a nível do pé, provocando uma viva sensação de queimadura e ulcerações.
Neste estádio, somente o facto de mergulhar o pé na água parece acalmar as dores.
Mas ao mesmo tempo a água fesca vai provocar a contracção do verme fémea, conduzindo à expulsão de milhares de embriões, ingeridos pelo ciclope.
O cíclo da doença é daí perpetuado", explica a mesma fonte.
No entanto, no Gana como noutros lugares, é possível interromper a sua transmissão filtrando a água dos mares e pântanos, evitando que as pessoas com feridas andem nestas águas, indica a Destination Santé, que acrescenta que, paralelamente, um grande trabalho foi também realizado para reparar bombas de águas defeituosas.
