PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Veículo atropela polícias diante do Palácio do Governo na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Um veículo conduzido por uma mulher atirou-se quarta-feira contra um grupo de polícias diante do edifício do Governo, Praça La Casbah, em Túnis, soube-se de fonte oficial.
Segundo um comunicado do Ministério do Interior, a mulher conduziu o seu veículo contra uma patrulha de segurança e tentou fugir, mas foi logo detida.
O incidente feriu três agentes da Polícia que sofreram ligeiras contusões provocadas pela queda das barreiras de ferro em que o carro embateu, acrescenta o comunicado, que precisa que o Ministério Público exigiu a condução "da assaltante" aos serviços de segurança competentes para investigar sobre as suas motivações.
Esta é a segunda vez em menos de uma semana que polícias são visados por agressões.
Quarta-feira passada, um indivíduo qualificado de extremista atacou à facada diante do Parlamento, perto do centro da cidade, dois polícias dos quais um veio a falecer no dia seguinte.
Esta agressão suscitiu a consternação no seio da opinião pública e na classe política e desencadeou um movimento de protesto dos órgãos de segurança.
O Presidente tunisino, Béji Caid Essebsi, que assistiu ao "funeral nacional" do oficial falecido, recomendou a priorização do projeto de lei sobre a matéria atualmente em discussão no Parlamento.
Várias manifestações de polícias ocorreram em diferentes regiões do país para reclamar pela aceleração da adoção de um projeto de lei destinado, segundo o aparelho de segurança, a "proteger' os agentes da ordem contra as agressões de que são regularmente alvos.
Quarta-feira, dezenas de policias agruparam-se diante da sede do Parlamento para pressionar os deputados que examinam atualmente o texto em comissão.
O projeto de lei em causa é contudo criticado por várias organiações e partidos políticos que vêem nele "uma ameaça" para as liberdades e os direitos humanos.
Com efeito, algumas disposições do texto impõem restrições, nomeadamente, aos jornalistas na cobertura dos eventos com caráter de segurança.
A última reação em data foi da poderosa central sindical UGTT, que apelou quarta-feira, na voz do seu líder, Hfayedh Hfayedh, para a retirada do projeto controverso da agenda parlamentar.
Sugeriu a organização de uma reunião "para encontrar um consenso sobre um novo texto que seja aceitável por todas as partes interessadas".
-0- PANA BB/IS/SOC/MAR/IZ 09nov2017
Segundo um comunicado do Ministério do Interior, a mulher conduziu o seu veículo contra uma patrulha de segurança e tentou fugir, mas foi logo detida.
O incidente feriu três agentes da Polícia que sofreram ligeiras contusões provocadas pela queda das barreiras de ferro em que o carro embateu, acrescenta o comunicado, que precisa que o Ministério Público exigiu a condução "da assaltante" aos serviços de segurança competentes para investigar sobre as suas motivações.
Esta é a segunda vez em menos de uma semana que polícias são visados por agressões.
Quarta-feira passada, um indivíduo qualificado de extremista atacou à facada diante do Parlamento, perto do centro da cidade, dois polícias dos quais um veio a falecer no dia seguinte.
Esta agressão suscitiu a consternação no seio da opinião pública e na classe política e desencadeou um movimento de protesto dos órgãos de segurança.
O Presidente tunisino, Béji Caid Essebsi, que assistiu ao "funeral nacional" do oficial falecido, recomendou a priorização do projeto de lei sobre a matéria atualmente em discussão no Parlamento.
Várias manifestações de polícias ocorreram em diferentes regiões do país para reclamar pela aceleração da adoção de um projeto de lei destinado, segundo o aparelho de segurança, a "proteger' os agentes da ordem contra as agressões de que são regularmente alvos.
Quarta-feira, dezenas de policias agruparam-se diante da sede do Parlamento para pressionar os deputados que examinam atualmente o texto em comissão.
O projeto de lei em causa é contudo criticado por várias organiações e partidos políticos que vêem nele "uma ameaça" para as liberdades e os direitos humanos.
Com efeito, algumas disposições do texto impõem restrições, nomeadamente, aos jornalistas na cobertura dos eventos com caráter de segurança.
A última reação em data foi da poderosa central sindical UGTT, que apelou quarta-feira, na voz do seu líder, Hfayedh Hfayedh, para a retirada do projeto controverso da agenda parlamentar.
Sugeriu a organização de uma reunião "para encontrar um consenso sobre um novo texto que seja aceitável por todas as partes interessadas".
-0- PANA BB/IS/SOC/MAR/IZ 09nov2017