PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vários jornalistas acusados de terrorismo presos na Etiópia
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – As autoridades etíopes detiveram esta semana dois jornalistas independentes, Eskinder Nega e Sileshi Hagos, acusados de estar implicados num atentado terrorista, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) sediado em Nova Iorque.
Estas detenções elevam para seis o número total de jornalistas detidos desde junho passado, indica um comunicado do CPJ que precisa que as autoridades utilizaram leis radicais contra o terrorismo, para aprisionar estes jornalistas independentes e silenciar as vozes críticas do país ».
O CPJ revela que, a 9 setembro corrente, as forças de segurança etíopes detiveram no seu domícilio Sileshi Hagos, colaborador da estação de rádio 96,3 FM, sediada em Addis Abeba e antigo diretor-geral da defunta revista « Change » que servia de cobertura para o grupo político Ginbot 7 proibido pelas autoridades e designado como uma organização terrorista.
As autoridades detiveram depois quarta-feira passada Eskinder Nega, jornalista detentor de um blog, alegando que os seus colegas estão ligados aos recentes artigos do jornalista, entre os quais um editorial criticando a detenção pelo Governo do célebre ator etíope, Debebe Eshtu, perseguido por alegado terrorismo.
O CPJ declarou que Hagos e Nega foram apresentados a tribunal , quinta-feira, e detidos até 12 de outubro, para permtir à Polícia levar a cabo os seus inquéritos.
Segundo o consultor do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes, a televisão da Frente Popular Revolucionária Democrática Etíope , no poder na Etiópia, qualifica-os de « espiões de forças estrangeiras », e acusa-os de estar ligados ao Ginbot 7.
Rhodes considera com efeito que « se as autoridades detiverem provas tangíveis contra estas jornalistas, que as revelem publicamente ou, se não, que os libertem.
O comunicado precisa que a noiva de Sileshi Hagos, a jornalista Reeyot Alemu, está em detenção desde julho passado, sob acusações de terrorismo, ao passo que Eskinder Nega e a sua esposa, acusados de crimes contra o Estado, por ter criticado a repressão brutal pelo Governo de manifestações pacíficas após as eleições controversas de 2005, foram presos durante 17 meses, antes de serem libertos em abril de 2007.
-0- PANA MA/ASA/SSB/MAR/IZ 18set2011
Estas detenções elevam para seis o número total de jornalistas detidos desde junho passado, indica um comunicado do CPJ que precisa que as autoridades utilizaram leis radicais contra o terrorismo, para aprisionar estes jornalistas independentes e silenciar as vozes críticas do país ».
O CPJ revela que, a 9 setembro corrente, as forças de segurança etíopes detiveram no seu domícilio Sileshi Hagos, colaborador da estação de rádio 96,3 FM, sediada em Addis Abeba e antigo diretor-geral da defunta revista « Change » que servia de cobertura para o grupo político Ginbot 7 proibido pelas autoridades e designado como uma organização terrorista.
As autoridades detiveram depois quarta-feira passada Eskinder Nega, jornalista detentor de um blog, alegando que os seus colegas estão ligados aos recentes artigos do jornalista, entre os quais um editorial criticando a detenção pelo Governo do célebre ator etíope, Debebe Eshtu, perseguido por alegado terrorismo.
O CPJ declarou que Hagos e Nega foram apresentados a tribunal , quinta-feira, e detidos até 12 de outubro, para permtir à Polícia levar a cabo os seus inquéritos.
Segundo o consultor do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes, a televisão da Frente Popular Revolucionária Democrática Etíope , no poder na Etiópia, qualifica-os de « espiões de forças estrangeiras », e acusa-os de estar ligados ao Ginbot 7.
Rhodes considera com efeito que « se as autoridades detiverem provas tangíveis contra estas jornalistas, que as revelem publicamente ou, se não, que os libertem.
O comunicado precisa que a noiva de Sileshi Hagos, a jornalista Reeyot Alemu, está em detenção desde julho passado, sob acusações de terrorismo, ao passo que Eskinder Nega e a sua esposa, acusados de crimes contra o Estado, por ter criticado a repressão brutal pelo Governo de manifestações pacíficas após as eleições controversas de 2005, foram presos durante 17 meses, antes de serem libertos em abril de 2007.
-0- PANA MA/ASA/SSB/MAR/IZ 18set2011