PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uso da força poderá prolongar crise na Côte d'Ivoire, segundo medianeiro da UA
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O medianeiro da União Africana na Côte d’Ivoire, o primeiro-ministro queniano Raila Odinga, afirmou que África deverá estar pronta para tomar outras medidas, excluindo o uso da força para pôr um termo à crise que assola este país oeste-africano.
Raila Odinga disse que o uso da força prolongaria a crise na Côte d’Ivoire.
"A Côte d’Ivoire simboliza a grande tragédia de África, na qual alguns Presidentes cessantes não estão dispostos a deixar o poder quando perdem as eleições”, declarou Raila Odinga à imprensa, sexta-feira, à margem dum encontro do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA em Addis Abeba, a capital etiópe.
Segundo ele, a UA deve mobilizar toda a comunidade internacional para encontrar uma saída pacífica da crise “com base nas resoluções já adotadas” pela CEDEAO.
“África deve tomar outras medidas se as negociações não avançarem. A nossa ação não é impor a democracia e eleições livres e transparentes. Ela visa evitar um maior desastre”, sustentou.
Os dirigentes africanos, incluindo o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, Presidente em exercício da CEDEAO, e o Burkinabé Blaise Compaoré, facilitador regional do diálogo ivoiriense, participaram na reunião do Conselho de Paz e Segurança sexta-feira.
“Os dirigentes reúnem-se para tentar conseguir uma posição unificada da UA e das outras instituições internacionais”, indicou à PANA o porta-voz da Comissão da UA, Nourredine Mezni.
Raila Odinga sublinhou que uma solução para a crise ivoiriense deverá não apenas servir a questão da paz, mas também os interesses de todas as partes em conflito.
A União Europeia, que observou as eleições, divulgou sexta-feira o seu relatório final sobre as eleições que considerou livres e transparentes.
O relatório rejeita as afirmações do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, segundo as quais o escrutínio foi manchado de fraudes suscetíveis de afetar o resultado final.
-0- PANA AO/BOS/LSA/JSG/CJB/TON 29jan2011
Raila Odinga disse que o uso da força prolongaria a crise na Côte d’Ivoire.
"A Côte d’Ivoire simboliza a grande tragédia de África, na qual alguns Presidentes cessantes não estão dispostos a deixar o poder quando perdem as eleições”, declarou Raila Odinga à imprensa, sexta-feira, à margem dum encontro do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA em Addis Abeba, a capital etiópe.
Segundo ele, a UA deve mobilizar toda a comunidade internacional para encontrar uma saída pacífica da crise “com base nas resoluções já adotadas” pela CEDEAO.
“África deve tomar outras medidas se as negociações não avançarem. A nossa ação não é impor a democracia e eleições livres e transparentes. Ela visa evitar um maior desastre”, sustentou.
Os dirigentes africanos, incluindo o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, Presidente em exercício da CEDEAO, e o Burkinabé Blaise Compaoré, facilitador regional do diálogo ivoiriense, participaram na reunião do Conselho de Paz e Segurança sexta-feira.
“Os dirigentes reúnem-se para tentar conseguir uma posição unificada da UA e das outras instituições internacionais”, indicou à PANA o porta-voz da Comissão da UA, Nourredine Mezni.
Raila Odinga sublinhou que uma solução para a crise ivoiriense deverá não apenas servir a questão da paz, mas também os interesses de todas as partes em conflito.
A União Europeia, que observou as eleições, divulgou sexta-feira o seu relatório final sobre as eleições que considerou livres e transparentes.
O relatório rejeita as afirmações do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, segundo as quais o escrutínio foi manchado de fraudes suscetíveis de afetar o resultado final.
-0- PANA AO/BOS/LSA/JSG/CJB/TON 29jan2011