PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Universitário nigeriano apresenta plano para Estados Unidos de África
Paris- França (PANA) -- Um universitário nigeriano, Toyin Falola, apresentou quarta-feira em Paris um plano para a construção dos Estados Unidos de África que prevê nomeadamente a escolha duma língua continental única.
"Devemos começar por reforçar as organizações regionais já existentes ao desenvolver as infraestruturas de comunicação entre países africanos.
Devemos conseguir ligar o continente de ponta a ponta por estradas e caminhos-de-ferro", estimou Falola, professor de História na Universidade de Texas em Austin, nos Estados Unidos.
Numa entrevista à PANA, ele defendeu igualmente uma real liderança das potências regionais na construção dos Estados Unidos de África.
"Os Estados Unidos de África são um velho sonho de grandes panafricanistas como Marcus Garvey e Kwame N'Krumah.
Para conseguirmos transformar este sonho em realidade, penso que devemos igualmente apoiar-nos em potências regionais como a África do Sul, o Egipto e a Nigéria", disse o universitário nigeriano.
Além disso, ele denunciou a balcanização de África pela administração colonial, julgando deplorável que grupos étnicos sejam injustamente divididos em diferentes países onde se tornaram minoritários.
"Etnias que viviam juntos numa mesma entidade são hoje divididas em dois ou três países.
Isto cria tensões nos países, logo que as personalidades destes grupos se tornem dirigentes políticos eminentes, o caso do Presidente Rawlings do Gana", explicou o historiador, autor de vários livros, dos quais "Violence in Nigeria : The crisis of religious politics and secular ideologies e "Nationalism and african intellectuals".
Para ele, a única via de saudação para África permanece na construção gradual dos Estados Unidos de África.
"Hoje, as guerras em África já não opõem os Estados, elas decorrem no mesmo país, as vezes entre diferentes grupos étnicos.
Se conseguirmos criar os Estados Unidos de África, então estaremos em condições de solucionar esta instabilidade crónica", frisou o universitário.
"África sobreviveu à escravidão que a privou de cerca de 30 milhões dos seus braços válidos; ela sobreviveu às doenças, guerras civis e outras violências.
Continuo confiante no seu futuro", acrescentou.
Há vários anos, África busca o melhor meio de construir a sua unidade ao inspirar-se nos Estados Unidos de América e na União Europeia.
Os 53 países do continente são divididos entre os apoiantes duma unidade constituída de imediato e os adeptos da criação progressiva dos Estados Unidos de África, baseada nas organizações regionais.
"Devemos começar por reforçar as organizações regionais já existentes ao desenvolver as infraestruturas de comunicação entre países africanos.
Devemos conseguir ligar o continente de ponta a ponta por estradas e caminhos-de-ferro", estimou Falola, professor de História na Universidade de Texas em Austin, nos Estados Unidos.
Numa entrevista à PANA, ele defendeu igualmente uma real liderança das potências regionais na construção dos Estados Unidos de África.
"Os Estados Unidos de África são um velho sonho de grandes panafricanistas como Marcus Garvey e Kwame N'Krumah.
Para conseguirmos transformar este sonho em realidade, penso que devemos igualmente apoiar-nos em potências regionais como a África do Sul, o Egipto e a Nigéria", disse o universitário nigeriano.
Além disso, ele denunciou a balcanização de África pela administração colonial, julgando deplorável que grupos étnicos sejam injustamente divididos em diferentes países onde se tornaram minoritários.
"Etnias que viviam juntos numa mesma entidade são hoje divididas em dois ou três países.
Isto cria tensões nos países, logo que as personalidades destes grupos se tornem dirigentes políticos eminentes, o caso do Presidente Rawlings do Gana", explicou o historiador, autor de vários livros, dos quais "Violence in Nigeria : The crisis of religious politics and secular ideologies e "Nationalism and african intellectuals".
Para ele, a única via de saudação para África permanece na construção gradual dos Estados Unidos de África.
"Hoje, as guerras em África já não opõem os Estados, elas decorrem no mesmo país, as vezes entre diferentes grupos étnicos.
Se conseguirmos criar os Estados Unidos de África, então estaremos em condições de solucionar esta instabilidade crónica", frisou o universitário.
"África sobreviveu à escravidão que a privou de cerca de 30 milhões dos seus braços válidos; ela sobreviveu às doenças, guerras civis e outras violências.
Continuo confiante no seu futuro", acrescentou.
Há vários anos, África busca o melhor meio de construir a sua unidade ao inspirar-se nos Estados Unidos de América e na União Europeia.
Os 53 países do continente são divididos entre os apoiantes duma unidade constituída de imediato e os adeptos da criação progressiva dos Estados Unidos de África, baseada nas organizações regionais.