PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Universitário insta Nigerinos a defenderem Constituição do país
Niamey- Níger (PANA) -- Naré Oumarou, professor investigador na Faculdade das Ciências Económicas e Jurídicas da Universidade Abdou Moumouni de Niamey, apelou quinta-feira às populações nigerinas a participarem "activamente" na luta lançada pelos partidos políticos e pelas centrais sindicais contra o referendo convocado pelo Presidente Mamadou Tandja, a 4 de Agosto próximo, para se manter no poder.
"Se os cidadãos nigerinos assistirem indiferentes ao debate sobre o referendo de 4 de Agosto próximo, que o Presidente Tandja pretende organizar, eles consagrarão com esta atitude a morte da democracia.
O cidadão tem uma pesada responsabilidade no quadro da defesa da Constituição e da ordem jurídica da República bem como do princípio de separação dos poderes", declarou Oumarou durante uma conferência-debate em Niamey, a capital do país.
Ele julgou que o referendo, tal como proposto aos Nigerinos, visa menos a mudança da natureza do regime político do "que a submissão a um homem".
"Por ocasião deste referendo, os Nigerinos votarão não apenas pela Constituição mas igualmente por um bónus de três anos concedido ao Presidente da República.
Ora, para ter um mandato, não se deve organizar um referendo, deve-se pelo contrário organizar eleições", explicou o docente, realçando que o referendo não deve ser confundido com eleições políticas.
Naré Oumarou participa, desde há vários dias, numa caravana de informação e sensibilização organizada pela Frente Unida para a Salvaguarda das Conquistas Democráticas (FUSAD), criada em finais de Dezembro de 2008 para se opor à manutenção no poder do Presidente Tandja, cujo segundo e último mandato de cinco anos expira em Dezembro próximo, em conformidade com a Constituição actual do país.
Outras forças vivas da nação organizam igualmente a resistência com vista a impedir a realização deste escrutínio julgado ilegal pelo Tribunal Constitucional do Níger.
Todas as forças opostas ao referendo projectam organizar domingo próximo uma marcha em que participarão mais de 150 mil manifestantes com vista a fazer ceder o Presidente Tandja.
Apesar dos protestos da comunidade internacional, materializados pela suspensão pela União Europeia (UE) da sua ajuda orçamental ao Níger a que se seguem os duma missão conjunta das Nações Unidas, da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), expressos segunda-feira última em Niamey, o chefe de Estado nigerino continua inflexível.
"Se os cidadãos nigerinos assistirem indiferentes ao debate sobre o referendo de 4 de Agosto próximo, que o Presidente Tandja pretende organizar, eles consagrarão com esta atitude a morte da democracia.
O cidadão tem uma pesada responsabilidade no quadro da defesa da Constituição e da ordem jurídica da República bem como do princípio de separação dos poderes", declarou Oumarou durante uma conferência-debate em Niamey, a capital do país.
Ele julgou que o referendo, tal como proposto aos Nigerinos, visa menos a mudança da natureza do regime político do "que a submissão a um homem".
"Por ocasião deste referendo, os Nigerinos votarão não apenas pela Constituição mas igualmente por um bónus de três anos concedido ao Presidente da República.
Ora, para ter um mandato, não se deve organizar um referendo, deve-se pelo contrário organizar eleições", explicou o docente, realçando que o referendo não deve ser confundido com eleições políticas.
Naré Oumarou participa, desde há vários dias, numa caravana de informação e sensibilização organizada pela Frente Unida para a Salvaguarda das Conquistas Democráticas (FUSAD), criada em finais de Dezembro de 2008 para se opor à manutenção no poder do Presidente Tandja, cujo segundo e último mandato de cinco anos expira em Dezembro próximo, em conformidade com a Constituição actual do país.
Outras forças vivas da nação organizam igualmente a resistência com vista a impedir a realização deste escrutínio julgado ilegal pelo Tribunal Constitucional do Níger.
Todas as forças opostas ao referendo projectam organizar domingo próximo uma marcha em que participarão mais de 150 mil manifestantes com vista a fazer ceder o Presidente Tandja.
Apesar dos protestos da comunidade internacional, materializados pela suspensão pela União Europeia (UE) da sua ajuda orçamental ao Níger a que se seguem os duma missão conjunta das Nações Unidas, da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), expressos segunda-feira última em Niamey, o chefe de Estado nigerino continua inflexível.