PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Unidades de produção informal crescem 38% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O número de unidades de produção informais (UPI) não agrícolas de Cabo Verde registou, entre 2010 e 2015, um crescimento na ordem dos 38 porcento, que se traduziu no aumento de pessoas empregadas no setor em 27,5 porcento, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte autorizada.
Segundo o relatório e contas de 2015 do Banco de Cabo Verde (BCV), este crescimento mais rápido da economia informal, quando comparado com o aumento da população em idade ativa (13,5 porcento entre 2010 e 2015), indica que as condições macroeconómicas menos favoráveis poderão explicar, em boa medida, a expansão da informalidade nos últimos anos em Cabo Verde.
No entender do BCV, essas condições macroeconómicas menos favoráveis resultaram no crescimento da população no desemprego em cerca de 30 porcento entre 2010 e 2015.
Os dados do BCV mostram que 40 porcento das unidades de produção informal foram criadas depois de 2009 e que o mesmo aconteceu com o aumento da taxa de autoemprego (de 82,9 para 86,5 porcento), e dos não assalariados (de 3,2 para 6,8 porcento), na economia informal.
O setor, que contribui para 12 porcento do PIB cabo-verdiano, emprega 40 mil pessoas (cerca de 10,5 porcento da população em idade ativa), sendo que 85 porcento de forma permanente.
As atividades informais (excluindo as do setor agrícola) são exercidas predominantemente no meio urbano, por mulheres, com idade média de 40 anos e com nível de instrução correspondente ao ensino obrigatório (seis anos).
O documento do BCV indica também que, em Cabo Verde, a distribuição das UPI por setor de atividades sugere uma importante alteração nas características da informalidade no arquipélago.
Isto porque, se até aos inícios de 2010 o comércio era a atividade dominante da economia informal, em 2015 há uma distribuição mais uniforme das UPI entre os ramos da indústria (36,6 porcento), do comércio (34,9 porcento) e de outros serviços (28,5 porcento).
A indústria agroalimentar e os outros serviços foram as atividades que cresceram mais rapidamente entre 2010 e 2015, contribuindo, respetivamente, em 22 e 19 pontos percentuais para o crescimento de 38 porcento registado no número das UPI.
-0- PANA CS/IZ 16ago2016
Segundo o relatório e contas de 2015 do Banco de Cabo Verde (BCV), este crescimento mais rápido da economia informal, quando comparado com o aumento da população em idade ativa (13,5 porcento entre 2010 e 2015), indica que as condições macroeconómicas menos favoráveis poderão explicar, em boa medida, a expansão da informalidade nos últimos anos em Cabo Verde.
No entender do BCV, essas condições macroeconómicas menos favoráveis resultaram no crescimento da população no desemprego em cerca de 30 porcento entre 2010 e 2015.
Os dados do BCV mostram que 40 porcento das unidades de produção informal foram criadas depois de 2009 e que o mesmo aconteceu com o aumento da taxa de autoemprego (de 82,9 para 86,5 porcento), e dos não assalariados (de 3,2 para 6,8 porcento), na economia informal.
O setor, que contribui para 12 porcento do PIB cabo-verdiano, emprega 40 mil pessoas (cerca de 10,5 porcento da população em idade ativa), sendo que 85 porcento de forma permanente.
As atividades informais (excluindo as do setor agrícola) são exercidas predominantemente no meio urbano, por mulheres, com idade média de 40 anos e com nível de instrução correspondente ao ensino obrigatório (seis anos).
O documento do BCV indica também que, em Cabo Verde, a distribuição das UPI por setor de atividades sugere uma importante alteração nas características da informalidade no arquipélago.
Isto porque, se até aos inícios de 2010 o comércio era a atividade dominante da economia informal, em 2015 há uma distribuição mais uniforme das UPI entre os ramos da indústria (36,6 porcento), do comércio (34,9 porcento) e de outros serviços (28,5 porcento).
A indústria agroalimentar e os outros serviços foram as atividades que cresceram mais rapidamente entre 2010 e 2015, contribuindo, respetivamente, em 22 e 19 pontos percentuais para o crescimento de 38 porcento registado no número das UPI.
-0- PANA CS/IZ 16ago2016