PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Europeia prepara "medidas restritivas" contra Egito
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Uma reunião extraordinária em que participam os embaixadores dos Estados-membros da União Europeia (UE) arrancou segunda-feira em Bruxelas para examinar as medidas restritivas a adotar se a violência continuar no Egito.
Numa declaração conjunta, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, sublinham "a responsabilidade particular" do Governo de transição e do Exército pelo eclodir da violência que enlutou o Egito e ameaçam reexaminar a política da UE em relação ao Egito, se a violência "não parar imediatamente".
Nesta declaração, os responsáveis europeus "deploram profundamente" que os esforços da comunidade internacional, nos quais a União Europeia participou ativamente, não tenham permitido o relançamento do diálogo entre as partes para evitar a violência.
Para a União Europeia, não há alternativas ao diálogo no qual devem participar todas as forças políticas do país para o relançamento do processo que deve conduzir à organização das eleições e ao regresso a um Governo civil.
No quadro das eventuais medidas restritivas, a UE poderá decretar um embargo sobre as vendas de armas ao Egito e suspender o financiamento, estimado em cinco biliões de euros, reservado a este país para quinquénio 2013-2018 no quadro do Acordo de Associação que o liga à União Europeia.
As forças de segurança egípcias reprimiram violentamente, a 14 de agosto corrente, a manifestação dos apoiantes do ex-Presidente Mohamed Morsi que reclamam pela sua libertação e reinstalação no poder do qual foi despojado por um golpe de Estado militar antes da sua detenção num local mantido secreto.
O balanço oficial da repressão dos manifestantes nas Praças Rabaa al-Adawiya em Nasr City (leste do Cairo) e Nahda (cerca de um terço dos dados revelados pela Irmandade Muçulmana) avaliou-se em 638 mortos e cerca de quatro mil feridos, enquanto mais de 40 polícias e três jornalistas foram igualmente mortos.
-0- PANA AK/SSB/MAR/IZ 19agosto2013
Numa declaração conjunta, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, sublinham "a responsabilidade particular" do Governo de transição e do Exército pelo eclodir da violência que enlutou o Egito e ameaçam reexaminar a política da UE em relação ao Egito, se a violência "não parar imediatamente".
Nesta declaração, os responsáveis europeus "deploram profundamente" que os esforços da comunidade internacional, nos quais a União Europeia participou ativamente, não tenham permitido o relançamento do diálogo entre as partes para evitar a violência.
Para a União Europeia, não há alternativas ao diálogo no qual devem participar todas as forças políticas do país para o relançamento do processo que deve conduzir à organização das eleições e ao regresso a um Governo civil.
No quadro das eventuais medidas restritivas, a UE poderá decretar um embargo sobre as vendas de armas ao Egito e suspender o financiamento, estimado em cinco biliões de euros, reservado a este país para quinquénio 2013-2018 no quadro do Acordo de Associação que o liga à União Europeia.
As forças de segurança egípcias reprimiram violentamente, a 14 de agosto corrente, a manifestação dos apoiantes do ex-Presidente Mohamed Morsi que reclamam pela sua libertação e reinstalação no poder do qual foi despojado por um golpe de Estado militar antes da sua detenção num local mantido secreto.
O balanço oficial da repressão dos manifestantes nas Praças Rabaa al-Adawiya em Nasr City (leste do Cairo) e Nahda (cerca de um terço dos dados revelados pela Irmandade Muçulmana) avaliou-se em 638 mortos e cerca de quatro mil feridos, enquanto mais de 40 polícias e três jornalistas foram igualmente mortos.
-0- PANA AK/SSB/MAR/IZ 19agosto2013