PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Europeia prepara abertura de delegação em Tripoli
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Peritos da União Europeia (UE) encontram-se desde o fim de semana em Tripoli para preparar a abertura da delegação desta organização comunitária na Líbia, anunciou esta segunda-feira em Bruxelas um porta-voz europeu.
Contrariamente a todos os demais países da África do Norte, a UE não dispõe de uma representação oficial na Líbia, mantendo apenas um simples gabinete de ligação aberto recentemente em Benghazi para garantir contactos com o Conselho Nacional de Transição (CNT), reconhecido pela UE como representante legítimo do povo líbio após o início da revolta popular contra o agora deposto regime de Muamar Kadafi.
Um escritório para a coordenação da ajuda humanitária da UE está operacional há uma semana em Tripoli, indicou o porta-voz europeu.
As prioridades da UE, explicou, são o tratamento com urgência e a reabilitação dos feridos de guerra, a proteção das populações civis, em particular dos cidadãos da África Subsariana expostos a exações por serem assimilados a mercenários contratados pelo regime de Kadafi.
A UE pretende assim ativar os mecanismos de coordenação necessários para transportar com urgência a ajuda para as populações necessitadas.
Segundo fontes concordantes das Organizações não Governamentais no terreno, os Subsarianos são obrigados a esconder-se com as suas famílias para evitar ser mortos pelos combatentes rebeldes que os consideram como mercenários a soldo de Kadafi.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rigth Watch (HRW), centenas de Malianos, Ganenses, Nigerinos e outros Africanos do sul do Sara refugiaram-se num campo improvisado no porto de Sayad, a 25 quilómetros a oeste de Tripoli.
Eles não ousam sair por medo de ser mortos, e a HRW instalou no campo um reservatório de água potável, segundo a organização humanitária.
-0- PANA AK/JSG/FK/IZ 5set2011
Contrariamente a todos os demais países da África do Norte, a UE não dispõe de uma representação oficial na Líbia, mantendo apenas um simples gabinete de ligação aberto recentemente em Benghazi para garantir contactos com o Conselho Nacional de Transição (CNT), reconhecido pela UE como representante legítimo do povo líbio após o início da revolta popular contra o agora deposto regime de Muamar Kadafi.
Um escritório para a coordenação da ajuda humanitária da UE está operacional há uma semana em Tripoli, indicou o porta-voz europeu.
As prioridades da UE, explicou, são o tratamento com urgência e a reabilitação dos feridos de guerra, a proteção das populações civis, em particular dos cidadãos da África Subsariana expostos a exações por serem assimilados a mercenários contratados pelo regime de Kadafi.
A UE pretende assim ativar os mecanismos de coordenação necessários para transportar com urgência a ajuda para as populações necessitadas.
Segundo fontes concordantes das Organizações não Governamentais no terreno, os Subsarianos são obrigados a esconder-se com as suas famílias para evitar ser mortos pelos combatentes rebeldes que os consideram como mercenários a soldo de Kadafi.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rigth Watch (HRW), centenas de Malianos, Ganenses, Nigerinos e outros Africanos do sul do Sara refugiaram-se num campo improvisado no porto de Sayad, a 25 quilómetros a oeste de Tripoli.
Eles não ousam sair por medo de ser mortos, e a HRW instalou no campo um reservatório de água potável, segundo a organização humanitária.
-0- PANA AK/JSG/FK/IZ 5set2011