União Europeia levanta sanções contra ex-colaboradores de Kabila
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A União Europeia (UE) mantém as sanções direcionadas contra 12 antigos colaboradores do ex-Presidente congolês, Joseph Kabila, anuncia esta terça-feira um comunicado oficial europeu.
No entanto, a UE levantou medidas restritivas contra dois outros colaboradores de Kabila que figuravam na lista negra de personalidades do seu regime, lê-se no documento.
Trata-se de Lambert Mende, ex-porta-voz do Governo sob o regime de Joseph Kabila, e de Roger Kibelisa, ex-membro dos Serviços de Segurança, retirados desta lista negra da UE.
Estas duas personalidades foram sancionadadas por obstruírem o bom desenrolamento do processo eleitoral que culminarão finalmente na organização de eleições presidenciais de 30 de dezembro de 2018, ganhas por Ethiene Tshisekedi.
As 12 outras personalidades que continuam na lista por violação dos direitos humanos e crime contra a humanidade são Ilunga Kampete, Gabriel Amisi Kumba, Ferdinand Ilunga Kayolo, Célestin Kanyama, John Numbi, Delphin Kaimbi, Evariste Boshab, Alex Kande Mupompa, Jean-Claude Kazembe, Emmanuel Shadary Ramazani, Eric Rihorimbere e Khaled Mutond.
As sanções identificadas contra estas pessoas são o congelamento dos seus haveres bancários e a proibição de viagem para a Europa.
O gabinete de advogado belga Daldewolf, que introduziu um pedido para o levantamento das sanções, continuam a reclamar, sem êxito, pelos seus honorários.
O Presidente eleito da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, pediu à UE um abrandamento das sanções contra os próximos colaboradores de Joseph Kabila, incriminados.
Este pedido seguiu-se a um pacto pós-eleitoral concluído entre Joseph Kabila e Félix Tshisekedi.
As sanções direcionadas tomadas pela UE contra antigos colaboradores do ex-chefe do Estado congolês foi excluídas da agenda dos trabalhos da cimeira europeia prevista para quinta-feira próxima em Bruxelas.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 10dez2019