PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Europeia envia 100 observadores às eleições na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – A União Europeia (UE) vai desdobrar cerca de 100 observadores para acompanhar as eleições legislativas e presidenciais previstas para finais deste mês e novembro próximo na Tunísia, país que desencadeou a chamada « Primavera Árabe » há perto de quatro anos.
Durante uma conferência de imprensa quinta-feira em Túnis, a chefe da missão de observação eleitoral da UE, Annemie Neyts-Uyttebroeck, julgou este escrutínio de « primordial e duma extrema importância para os Tunisinos, mas igualmente para toda a região árabe e mesmo a Europa ».
Segundo esta deputada belga do Parlamento Europeu, « o êxito destas eleições representaria um formidável sinal de esperança para todos os (países) vizinhos » da Tunísia, numa alusão nomeadamente à Líbia abalada por uma situação caótica devido às violências entre fações armadas rivais.
Neyts que se reuniu com os altos responsáveis oficiais tunisinos, bem como com os membros da instância encarregada de organizar as eleições, dirigentes de partidos políticos e representantes da sociedade civil, destacou « o grau de disponibilidade e de boa vontade » dos atores políticos.
Segundo ela, a Tunísia poderá entrar, depois das eleições, numa fase « de consolidação da democracia ».
Precisou que o contingente dos observadores da UE que será desdobrado em todas as regiões do país vai fazer-se acompanhar de agentes de segurança, sobretudo nas zonas fronteiriças com a Líbia e a Argélia.
O ministro tunisino do Interior, Lotfi Ben Jeddou, denunciou por várias vezes « sérias ameaças terroristas », visando frustrar o processo eleitoral, mas prometeu conduzir as eleições a bom porto, anunciando « medidas rigorosas » para prevenir qualquer ato terrorista.
As autoridades fizeram apelos às forças reservistas do Exército para proteger as operações eleitorais.
-0- PANA BB/BEH/SOC/MAR/IZ 03out2014
Durante uma conferência de imprensa quinta-feira em Túnis, a chefe da missão de observação eleitoral da UE, Annemie Neyts-Uyttebroeck, julgou este escrutínio de « primordial e duma extrema importância para os Tunisinos, mas igualmente para toda a região árabe e mesmo a Europa ».
Segundo esta deputada belga do Parlamento Europeu, « o êxito destas eleições representaria um formidável sinal de esperança para todos os (países) vizinhos » da Tunísia, numa alusão nomeadamente à Líbia abalada por uma situação caótica devido às violências entre fações armadas rivais.
Neyts que se reuniu com os altos responsáveis oficiais tunisinos, bem como com os membros da instância encarregada de organizar as eleições, dirigentes de partidos políticos e representantes da sociedade civil, destacou « o grau de disponibilidade e de boa vontade » dos atores políticos.
Segundo ela, a Tunísia poderá entrar, depois das eleições, numa fase « de consolidação da democracia ».
Precisou que o contingente dos observadores da UE que será desdobrado em todas as regiões do país vai fazer-se acompanhar de agentes de segurança, sobretudo nas zonas fronteiriças com a Líbia e a Argélia.
O ministro tunisino do Interior, Lotfi Ben Jeddou, denunciou por várias vezes « sérias ameaças terroristas », visando frustrar o processo eleitoral, mas prometeu conduzir as eleições a bom porto, anunciando « medidas rigorosas » para prevenir qualquer ato terrorista.
As autoridades fizeram apelos às forças reservistas do Exército para proteger as operações eleitorais.
-0- PANA BB/BEH/SOC/MAR/IZ 03out2014
