PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Europeia deplora nível assustador de sofrimento humano no Sudão do Sul
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A União Europeia (UE) deplora a persistência da violência no Sudão do Sul e os sofrimentos humanos "a um nível assustador" nunca visto neste país, apesar de a assinatura de um acordo de cessação de hostilidades, concluído no final de 2017.
Num comunicado publicado terça-feira última em Bruxelas, depois de fazer um balanço negativo da situação, a UE relata que sete milhões de pessoas, ou seja dois terços da população do país, estão em situação humanitária medíocre, nomeadamente quatro milhões de deslocados internos.
Há mais de quatro anos, o Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011, está no turbilhão de uma guerra civil protagonizada pelo chefe de Estado, Salva Kiir, e pelo seu ex-vice-presidente, Riek Machar, além de conflitos entre tribos rivais.
O comunicado lembra que, a 30 de abril de 2016, um governo de unidade nacional foi formado por um período de 30 meses, devendo expirar a 30 de outubro de 2018.
A UE reiterou o seu apoio à Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), que organiza negociações entre as partes em conflito em Addis Abeba, na Etiópia.
Para a UE, cada parte deve participar nestas conversações sem receio e "as dicussões devem refletir a realidade no terreno", lê-se na nota.
O comunicado sublinha o compromisso da UE de embargara vendas de armas no Sudão do Sul e disse ter, a 3 de fevereiro último, adotado sanções direcionadas para três responsáveis pela violação dos direitos humanos.
-0- PANA AK/JSG/DIM/DD 25abril2018
Num comunicado publicado terça-feira última em Bruxelas, depois de fazer um balanço negativo da situação, a UE relata que sete milhões de pessoas, ou seja dois terços da população do país, estão em situação humanitária medíocre, nomeadamente quatro milhões de deslocados internos.
Há mais de quatro anos, o Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011, está no turbilhão de uma guerra civil protagonizada pelo chefe de Estado, Salva Kiir, e pelo seu ex-vice-presidente, Riek Machar, além de conflitos entre tribos rivais.
O comunicado lembra que, a 30 de abril de 2016, um governo de unidade nacional foi formado por um período de 30 meses, devendo expirar a 30 de outubro de 2018.
A UE reiterou o seu apoio à Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), que organiza negociações entre as partes em conflito em Addis Abeba, na Etiópia.
Para a UE, cada parte deve participar nestas conversações sem receio e "as dicussões devem refletir a realidade no terreno", lê-se na nota.
O comunicado sublinha o compromisso da UE de embargara vendas de armas no Sudão do Sul e disse ter, a 3 de fevereiro último, adotado sanções direcionadas para três responsáveis pela violação dos direitos humanos.
-0- PANA AK/JSG/DIM/DD 25abril2018