União Europeia condena expulsão de funcionários da ONU da Etiópia
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A União Europeia (UE) condenou, com firmeza, a decisão tomada pelo Governo etíope, a 30 de setembro último, de expulsar sete funcionários das Nações Unidas da Etiópia, soube a PANA de fonte oficial.
"A UE solidariza-se plenamente com as Nações Unidas e, em particular, o Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA, sigla em inglês), o Alto Comissariado para os Direitos Humanos (HCDH) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), diretamente visados por esta decisão, e exprime o seu apoio firme às suas operações na Etiópia, realizadas neutralidade e imparcialidade”, indica um comuinicado da UE publicado segunda-feira última.
Neste documento, a alta representane da UE declarou que está decisão pode comprometer cada vez mais a possibilidade de socorrer vários cidadãos etíopes em situação humanitária catastrófica.
Esta decisão surge numa altura em que organizações humanitárias estão confrontadas com obstáculos diários para ajudarem pessoas necessitdadas em Tigreay (norte etíope) e noutras províncias do norte do país, lê-se na nota.
O gravidade da situação, além de Tigré, aumentou as necessidades em termos de proteção e assistência.
De acordo com a declaração, as organizações internacionais presentes na Etiópia precisam, com urgência, dum clima propício que lhes permita continuarem o seu trabalho diário de salvarem vidas.
A alta representante sublinhou ser imperioso que as organizações de defesa dos direitos humanos e ajuda humanitária estejam autorizadas a fazer o seu trabalho sem obstáculos, em todo o país.
"Nós pedimos com insistência ao Governo etíope para reconsiderar, sem delongas, a sua decisão. Além disso, exortamos a todas as partes em conflito a protegerem as operações e o pessoal humanitários, bem como a darem um acesso seguro, rápido e sem obstáculo, em conformidade com o Direito Humanitário Internacional”, acrescentou.
-0- PANA AR/MA/BAI/IS/FK/DD 06out2021