União Europeia concede 10 milhões de euros à Tunísia para migração ilegal
Túnis, Tunísia (PANA) - A comissária europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, anunciou segunda-feira que a União Europeia (UE) irá fornecer 10 milhões de euros para ajudar a Tunísia a adquirir barcos de patrulha da Guarda Costeira e equipamento para combater a imigração ilegal.
Numa declaração à imprensa na sequência de uma reunião de altos líderes europeus, italianos e tunisinos, Johansson explicou que a mobilização destes fundos visa combater o "tráfico de seres humanos", referindo-se a redes de contrabando que operam no domínio da migração ilegal.
"A União Europeia (UE )prestará todo o apoio necessário à Tunísia para empreender reformas económicas estratégicas", prometeu.
Por seu lado, a ministra do Interior italiana, Luciana Lamorgese, concordou que a abordagem de segurança para combater a migração irregular continuava a ser insuficiente, dizendo que "a Tunísia merece todo o apoio para levar a cabo o seu plano de desenvolvimento".
No início do dia, o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Luigi Di Maio, advertiu que os migrantes que chegam a Itália de forma irregular "serão repatriados", reafirmando a disponibilidade do seu país para continuar a apoiar a Tunísia.
Uma sessão de trabalho tripartida Tunísia-Itália-Europa teve lugar na segunda-feira de manhã, no Palácio de Cartago, presidida pelo chefe de Estado tunisino, Kaîs Saied. Foi dedicada em particular à análise da questão da migração.
A delegação euro-italiana incluía o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros e o comissário europeu para o Alargamento e Política de Vizinhança, Oliver Varhelyi, a ministra italiana do Interior italiana, Luciana Lamorgese, e a comissária europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson.
-0- PANA BB/BEH/DIM/IZ 18 agosto2020
