PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana rejeita tentativa de golpe de Estado no Lesoto
Addis Abeba, Eitópia (PANA) - A União Africana (UA) anunciou domingo que não vai tolerar uma mudança anticonstitucional de Governo no Lesoto, várias horas depois do exílio, na África do Sul, do primeiro-ministro Ousmane Thomas, que alega um golpe de Estado militar contra o seu Governo.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, indicou estar "profundamente preocupada" com os desenvolvimentos em curso no Lesoto, e aconselhou os partidos políticos no Lesoto a resolverem os seus diferendos no quadro da Constituição do país.
"Em conformidade com os instrumentos pertinentes da UA, Dlamini Zuma salientou a rejeição categórica pela UA de qualquer mudança inconstitucional de Governo e assinala que a UA não vai tolerar nenhuma tomada de poder por meios ilegais", indica um comunicado da UA.
Dlamini Zuma declarou que o primeiro-ministro e as coligações rivais deverão esforçar-se por alcançar uma resolução pacífica do conflito e que a UA vai apoiar os esforços em curso, por parte da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para resolver esta crise.
A crise política prolongada do Lesoto agravou-se sábado depois do cerco do Exército ao Comando Geral da Polícia, seguido da suspensão das emissões da radio e do controlo dos principais edifícios do Governo no que foi considerado como uma tentativa de golpe de Estado.
Dias antes, o primeiro-ministro Ousmane suspendeu o Parlamento, receando que os deputados iriam votar uma moção de censura contra ele.
As eleições legislativas do Lesoto estão marcadas para 2017, mas os conflitos internos no seio da coligação no poder, por um lado, e entre o Exército e a Polícia, por outro, contribuíram para agravar a crise política no reino.
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA vai prometeu convocar uma reunião de emergência até segunda-feira para apreciar a situação no Lesoto.
"O CPS está informado da questão depois dum relatório oficial da presidente da Comissão da UA", declarou à PANA sábado o presidente do CPS, o embaixador do Burundi, Alain Nyamitwe.
-0- PANA AO/SEG/ASA/BEH/MAR/IZ 31ago2014
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, indicou estar "profundamente preocupada" com os desenvolvimentos em curso no Lesoto, e aconselhou os partidos políticos no Lesoto a resolverem os seus diferendos no quadro da Constituição do país.
"Em conformidade com os instrumentos pertinentes da UA, Dlamini Zuma salientou a rejeição categórica pela UA de qualquer mudança inconstitucional de Governo e assinala que a UA não vai tolerar nenhuma tomada de poder por meios ilegais", indica um comunicado da UA.
Dlamini Zuma declarou que o primeiro-ministro e as coligações rivais deverão esforçar-se por alcançar uma resolução pacífica do conflito e que a UA vai apoiar os esforços em curso, por parte da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para resolver esta crise.
A crise política prolongada do Lesoto agravou-se sábado depois do cerco do Exército ao Comando Geral da Polícia, seguido da suspensão das emissões da radio e do controlo dos principais edifícios do Governo no que foi considerado como uma tentativa de golpe de Estado.
Dias antes, o primeiro-ministro Ousmane suspendeu o Parlamento, receando que os deputados iriam votar uma moção de censura contra ele.
As eleições legislativas do Lesoto estão marcadas para 2017, mas os conflitos internos no seio da coligação no poder, por um lado, e entre o Exército e a Polícia, por outro, contribuíram para agravar a crise política no reino.
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA vai prometeu convocar uma reunião de emergência até segunda-feira para apreciar a situação no Lesoto.
"O CPS está informado da questão depois dum relatório oficial da presidente da Comissão da UA", declarou à PANA sábado o presidente do CPS, o embaixador do Burundi, Alain Nyamitwe.
-0- PANA AO/SEG/ASA/BEH/MAR/IZ 31ago2014