PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana instada a agir contra seita terrorista Boko Haram
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - A Aliança Democrática (DA), o partido da oposição oficial sul-africana, exortou esta quarta-feira o Governo sul-africano a inscrever o massacre perpetrado pela seita islâmica Boko Haram, no norte da Nigéria, na agenda da próxima cimeira da União Africana (UA) prevista para 23 a 31 de janeiro, em Addis Abeba, na Etiópia.
A DA nota que, nos termos do Ato Constitutivo da UA, a organização continental está habilitada a "dar diretivas ao Conselho Executivo e ao Conselho de Paz e Segurança relativamente à gestão de conflitos, de guerras, de atos de terrorismo, de situações de emergência e de restabelecimento da paz".
Segundo a deputada Sandy Kalyan da DA, a UA deve dar um apoio mais sustentado à Nigéria através do fornecimento de armas e do reforço da presença das forças de manutenção da paz.
"Isto permitirá ao Governo nigeriano ficar melhor equipado para combater a ameaça séria que representam as atividades da Boko Haram", observou.
O tema da cimeira 2015 da UA é "Ano do Empoderamento das Mulheres e Desenvolvimento de África para a Concretização da Agenda 2063".
"Este assunto deve obrigar a UA a tomar medidas em relação às milhares de vidas, incluindo de numerosas mulheres e crianças, que foram perdidas depois dos crimes extremamente devastadores cometidos na Nigéria. É inaceitável que o povo nigeriano seja tomado como refém por insurgentes que buscam destruir o país", acrescentou.
A UA condenou firmemente o que qualifica de "ataques abjectos" que a Boko Haram continua a cometer em diferentes partes da Nigéria.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, denunciou o recente ataque ocorrido em Maiduguri, no Estado de Borno, na Nigéria, durante o qual uma menina de 10 anos foi utilizada como bomba humana num mercado cheio, matando pelo menos 20 pessoas.
"A presidente da Comissão reitera a solidariedade totoal da UA para com o povo e o Governo da Nigéria e endereça as suas sinceras condolências às famílias das vítimas", escreve a Comissão num comunicado.
A Comissão prevê acelerar as suas consultas com os países da região para uma aplicação efetiva das disposições pertinentes do comunicado adotado sobre a questão, em novembro passado, pelo Conselho de Paz e Segurança da UA.
Enquanto isso, o analista do Exército sul-africano, Helmoed Heitman, considera que se a força da UA for desdobrada para combater a Boko Haram, sob a liderança de soldados sul-africanos, a ameaça de ataques terroristas na África do Sul vai aumentar significativamente.
"Não cometam erros, não estamos imunizados contra o terrorismo. As nossas fronteiras são totalmente porosas", advertiu Hetiman.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 14jan2015
A DA nota que, nos termos do Ato Constitutivo da UA, a organização continental está habilitada a "dar diretivas ao Conselho Executivo e ao Conselho de Paz e Segurança relativamente à gestão de conflitos, de guerras, de atos de terrorismo, de situações de emergência e de restabelecimento da paz".
Segundo a deputada Sandy Kalyan da DA, a UA deve dar um apoio mais sustentado à Nigéria através do fornecimento de armas e do reforço da presença das forças de manutenção da paz.
"Isto permitirá ao Governo nigeriano ficar melhor equipado para combater a ameaça séria que representam as atividades da Boko Haram", observou.
O tema da cimeira 2015 da UA é "Ano do Empoderamento das Mulheres e Desenvolvimento de África para a Concretização da Agenda 2063".
"Este assunto deve obrigar a UA a tomar medidas em relação às milhares de vidas, incluindo de numerosas mulheres e crianças, que foram perdidas depois dos crimes extremamente devastadores cometidos na Nigéria. É inaceitável que o povo nigeriano seja tomado como refém por insurgentes que buscam destruir o país", acrescentou.
A UA condenou firmemente o que qualifica de "ataques abjectos" que a Boko Haram continua a cometer em diferentes partes da Nigéria.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, denunciou o recente ataque ocorrido em Maiduguri, no Estado de Borno, na Nigéria, durante o qual uma menina de 10 anos foi utilizada como bomba humana num mercado cheio, matando pelo menos 20 pessoas.
"A presidente da Comissão reitera a solidariedade totoal da UA para com o povo e o Governo da Nigéria e endereça as suas sinceras condolências às famílias das vítimas", escreve a Comissão num comunicado.
A Comissão prevê acelerar as suas consultas com os países da região para uma aplicação efetiva das disposições pertinentes do comunicado adotado sobre a questão, em novembro passado, pelo Conselho de Paz e Segurança da UA.
Enquanto isso, o analista do Exército sul-africano, Helmoed Heitman, considera que se a força da UA for desdobrada para combater a Boko Haram, sob a liderança de soldados sul-africanos, a ameaça de ataques terroristas na África do Sul vai aumentar significativamente.
"Não cometam erros, não estamos imunizados contra o terrorismo. As nossas fronteiras são totalmente porosas", advertiu Hetiman.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 14jan2015