PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana elogia indicadores de Cabo Verde em mortalidade infantil
Praia, Cabo Verde (PANA) – A União Africana (UA) elogiou, segunda-feira, na cidade da Praia, os indicadores já alcançados por Cabo Verde a nível da saúde, particularmente no que respeita à mortalidade infantil, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
O elogio da organização pan-africana, foi manifestado pela sua comissária para Assuntos Sociais, Amira El Fadil, que falava à imprensa, à margem de um encontro que manteve com a Primeira-Dama cabo-verdiana, Lígia Fonseca.
Com esta última, Amira El Fadil abordou questões ligadas à Campanha de Reforço da Redução da Mortalidade Materno-Infantil em África (CARMMA)”, que vai ser lançada oficialmente, esta terça-feira, em Cabo Verde.
Trata-se, segundo ela, de uma campanha que tem como objetivo “acelerar a redução da mortalidade infantil em África”, lançada em 2009, e que já está a decorrer em vários países do continente.
Para Amira El Fadil, a eleição de Lígia Fonseca para madrinha da campanha relaciona-se com o facto de esta ter um “grande compromisso” com as questões das mulheres e da saúde no país.
“Cabo Verde evoluiu muito no setor da saúde e os seus indicadores fazem dele um exemplo para os Estados-membros da UA”, disse a comissária, destacando que “os países africanos, na sua maioria, têm sofrido com os conflitos e a instabilidade política o que dificulta progressos, particularmente no setor da saúde”.
Cabo Verde, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem a menor mortalidade materna entre 47 países africanos, tendo registado, em 2015, 42 mortes por 100 mil nascimentos.
A nível de África, a taxa da mortalidade infantil situa-se à volta de 500 mortes por cada mil nascimentos.
Conforme a representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson, o país tem condições para alcançar uma mortalidade materno-infantil zero.
"Há boas condições para chegar a ter zero de mortalidade materno-infantil", disse Ulrika Richardson, adiantando que para que isso aconteça todo o sistema de acompanhamento da saúde das mulheres tem que ser integrado.
Ulrika Richardson falava à imprensa a propósito do lançamento da CARMMA, terça-feira, na cidade da Praia, apontou como exemplo a necessidade de um acompanhamento desde muito cedo em matéria de saúde sexual e reprodutiva não apenas junto das jovens mulheres, mas envolvendo também os homens.
"Cabo Verde tem feito um bom trabalho, mas tem que continuar e também acelerar esse trabalho", disse.
Cabo Verde debate-se com um problema de gravidezes na adolescência, sendo que dados de 2013 apontavam que cerca de um quarto das grávidas do país tinham menos de 19 anos.
A representante das Nações Unidas destacou os "bons indicadores" em matéria de atendimento às grávidas, mas sublinhou a importância de a gravidez, o parto e o pós-parto terem um seguimento integrado.
"A mortalidade perinatal, nos primeiros dias a seguir ao nascimento, é ainda uma preocupação e isso leva-nos a concluir que o atendimento e a atenção depois do parto são igualmente importantes", precisou.
-0- PANA CS/IZ 21nov2017
O elogio da organização pan-africana, foi manifestado pela sua comissária para Assuntos Sociais, Amira El Fadil, que falava à imprensa, à margem de um encontro que manteve com a Primeira-Dama cabo-verdiana, Lígia Fonseca.
Com esta última, Amira El Fadil abordou questões ligadas à Campanha de Reforço da Redução da Mortalidade Materno-Infantil em África (CARMMA)”, que vai ser lançada oficialmente, esta terça-feira, em Cabo Verde.
Trata-se, segundo ela, de uma campanha que tem como objetivo “acelerar a redução da mortalidade infantil em África”, lançada em 2009, e que já está a decorrer em vários países do continente.
Para Amira El Fadil, a eleição de Lígia Fonseca para madrinha da campanha relaciona-se com o facto de esta ter um “grande compromisso” com as questões das mulheres e da saúde no país.
“Cabo Verde evoluiu muito no setor da saúde e os seus indicadores fazem dele um exemplo para os Estados-membros da UA”, disse a comissária, destacando que “os países africanos, na sua maioria, têm sofrido com os conflitos e a instabilidade política o que dificulta progressos, particularmente no setor da saúde”.
Cabo Verde, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem a menor mortalidade materna entre 47 países africanos, tendo registado, em 2015, 42 mortes por 100 mil nascimentos.
A nível de África, a taxa da mortalidade infantil situa-se à volta de 500 mortes por cada mil nascimentos.
Conforme a representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson, o país tem condições para alcançar uma mortalidade materno-infantil zero.
"Há boas condições para chegar a ter zero de mortalidade materno-infantil", disse Ulrika Richardson, adiantando que para que isso aconteça todo o sistema de acompanhamento da saúde das mulheres tem que ser integrado.
Ulrika Richardson falava à imprensa a propósito do lançamento da CARMMA, terça-feira, na cidade da Praia, apontou como exemplo a necessidade de um acompanhamento desde muito cedo em matéria de saúde sexual e reprodutiva não apenas junto das jovens mulheres, mas envolvendo também os homens.
"Cabo Verde tem feito um bom trabalho, mas tem que continuar e também acelerar esse trabalho", disse.
Cabo Verde debate-se com um problema de gravidezes na adolescência, sendo que dados de 2013 apontavam que cerca de um quarto das grávidas do país tinham menos de 19 anos.
A representante das Nações Unidas destacou os "bons indicadores" em matéria de atendimento às grávidas, mas sublinhou a importância de a gravidez, o parto e o pós-parto terem um seguimento integrado.
"A mortalidade perinatal, nos primeiros dias a seguir ao nascimento, é ainda uma preocupação e isso leva-nos a concluir que o atendimento e a atenção depois do parto são igualmente importantes", precisou.
-0- PANA CS/IZ 21nov2017