PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana confiante na manutenção de financiamento da UE para AMISOM
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O orçamento de 300 milhões de dólares americanos fornecido anualmente pela União Europeia (UE) à Missão da Paz da União Africana na Somália (AMISOM) "não está ameaçado", afirmou segunda-feira em Addis Abeba, na Etiópia, o representante especial da UA na Somália, Mahamat Saleh Annadif.
Falando em entrevista à PANA, Annadif considerou as últimas declarações da UE sobre o assunto como uma vontade de levar os outros doadores potenciais da AMISOM a desbloquear dinheiro.
"Não acho que essas últimas declarações visavam deixar entender que ela (UE) renunciava a apoiar-nos financeiramente. A UE pretende sem dúvida convencer os outros parceiros, incluindo as Nações Unidas, a contribuir para a AMISOM", explicou o embaixador Annadif.
A seu ver, a comunidade internacional não pode assumir a responsabilidade de comprometer os resultados obtidos na Somália por incertezas sobre o financiamento da AMISOM.
"Estamos na fase de consolidação dos resultados importantes que obtivemos no terreno. Aos nossos êxitos no plano militar acrescentaram-se progressos significativos no terreno político com a designação do novo Presidente da República e de um novo Parlamento", sublinhou o diplomata tchadiano.
Segundo ele, é preciso deixar de pensar que os grupos islamitas Al Shabab foram definitivamente vencidos depois das perdas de cidades tão importantes como Beidoa e Kismayo.
"Os Al Shabab esconderam-se entre a população. Outros tomaram a direção da Somalilândia onde se refugiaram nas zonas rurais. Devemos continuar vigilantes, prosseguindo o diálogo político, incluindo com os Al Shabab que aceitam renunciar à violência", indicou o representante da UA.
"Evitemos de diabolizar todos os que estiveram nas fileiras dos Al Shabab, alguns foram lá parar à força. Continuando a nossa ação determinada contra os elementos perigosos, encorajamos as autoridades somalís nos seus esforços de reconciliação nacional", disse.
Mais de 12 mil soldados africanos, maioritariamente Burundeses, Ugandeses e Quenianos, foram desdobrados na Somália com o mandato de proteger as autoridades de transição, apoiar o processo político e neutralizar os grupos islamitas.
-0- PANA SEI/TBM/MAR/IZ 28jan2013
Falando em entrevista à PANA, Annadif considerou as últimas declarações da UE sobre o assunto como uma vontade de levar os outros doadores potenciais da AMISOM a desbloquear dinheiro.
"Não acho que essas últimas declarações visavam deixar entender que ela (UE) renunciava a apoiar-nos financeiramente. A UE pretende sem dúvida convencer os outros parceiros, incluindo as Nações Unidas, a contribuir para a AMISOM", explicou o embaixador Annadif.
A seu ver, a comunidade internacional não pode assumir a responsabilidade de comprometer os resultados obtidos na Somália por incertezas sobre o financiamento da AMISOM.
"Estamos na fase de consolidação dos resultados importantes que obtivemos no terreno. Aos nossos êxitos no plano militar acrescentaram-se progressos significativos no terreno político com a designação do novo Presidente da República e de um novo Parlamento", sublinhou o diplomata tchadiano.
Segundo ele, é preciso deixar de pensar que os grupos islamitas Al Shabab foram definitivamente vencidos depois das perdas de cidades tão importantes como Beidoa e Kismayo.
"Os Al Shabab esconderam-se entre a população. Outros tomaram a direção da Somalilândia onde se refugiaram nas zonas rurais. Devemos continuar vigilantes, prosseguindo o diálogo político, incluindo com os Al Shabab que aceitam renunciar à violência", indicou o representante da UA.
"Evitemos de diabolizar todos os que estiveram nas fileiras dos Al Shabab, alguns foram lá parar à força. Continuando a nossa ação determinada contra os elementos perigosos, encorajamos as autoridades somalís nos seus esforços de reconciliação nacional", disse.
Mais de 12 mil soldados africanos, maioritariamente Burundeses, Ugandeses e Quenianos, foram desdobrados na Somália com o mandato de proteger as autoridades de transição, apoiar o processo político e neutralizar os grupos islamitas.
-0- PANA SEI/TBM/MAR/IZ 28jan2013