PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uniãio Europeia ameaça romper cooperações com RD Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A União Europeia (UE) não excluiu a aplicação, no tocante ao fim das últimas eleições na República Democrática do Congo (RDC), do artigo 96 do Acordo de Cotonou, em virtude do qual a instituição “pode suspender parcial ou inteiramente a cooperação com um país de África Caraíbas e Pacífico (ACP), acusado de violação dos princípios democráticos”.
Uma eventual suspensão da cooperação entre a UE e a RDC implicará o congelamento das ajudas financeiras diretas à segunda parte, mantendo contudo a ajuda humanitária a favor da população, de acordo com um porta-voz europeu, Maja Kocijancic.
A Missão Europeia de Observação Eleitoral tinha denunciado, no seu relatório, numerosas irregularidades e a falta de transparência que marcaram o escrutínio presidencial congolês ocorrido a 28 de novembro de 2011.
O jornal belga La Libre Belgique, na sua edição de sexta-feira última, informa que Félix Tshisekedi, um filho de Etienne Tshisekedi, candidato derrotado às eleições na RD Congo, pede a organização duma segunda volta entre o seu pai e Joseph Kabila proclamado vencedor no termo do escrutínio decorrido sob o controlo internacional.
Em entrevista à imprensa em Bruxelas, Féliz Tshisekedi, encaregue das relações exteriores da União Democr atica e de Progresso Social (UDPS, principal na RDC) denuncia a batota orquestrada pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) que inventou, segundo ele, 11 porcento de eleitores fictícios ao manter três milhões e 600 foros, pois, disse, eleitores registaram-se por duas vezes.
Ao anunciar os resultados eleitorais, a CENI proclamou Joseph Kabila vencedor com 48,95 porcento dos votos expressos contra 32 porcento de Etienne Tshisekedi.
Logo depos, este último se autoproclamou "Presidente eleito" da RDC atribuindo-se 54 porcento dos sufrágios e dando ao seu adversário 26 porcento.
Assinado em 2000, o Acordo de Cotonou organiza a cooperação entre 27 Estados membros da UE e 78 países de ACP.
-0- PANA AK/SSB/MAR/DD 9janeiro2012
Uma eventual suspensão da cooperação entre a UE e a RDC implicará o congelamento das ajudas financeiras diretas à segunda parte, mantendo contudo a ajuda humanitária a favor da população, de acordo com um porta-voz europeu, Maja Kocijancic.
A Missão Europeia de Observação Eleitoral tinha denunciado, no seu relatório, numerosas irregularidades e a falta de transparência que marcaram o escrutínio presidencial congolês ocorrido a 28 de novembro de 2011.
O jornal belga La Libre Belgique, na sua edição de sexta-feira última, informa que Félix Tshisekedi, um filho de Etienne Tshisekedi, candidato derrotado às eleições na RD Congo, pede a organização duma segunda volta entre o seu pai e Joseph Kabila proclamado vencedor no termo do escrutínio decorrido sob o controlo internacional.
Em entrevista à imprensa em Bruxelas, Féliz Tshisekedi, encaregue das relações exteriores da União Democr atica e de Progresso Social (UDPS, principal na RDC) denuncia a batota orquestrada pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) que inventou, segundo ele, 11 porcento de eleitores fictícios ao manter três milhões e 600 foros, pois, disse, eleitores registaram-se por duas vezes.
Ao anunciar os resultados eleitorais, a CENI proclamou Joseph Kabila vencedor com 48,95 porcento dos votos expressos contra 32 porcento de Etienne Tshisekedi.
Logo depos, este último se autoproclamou "Presidente eleito" da RDC atribuindo-se 54 porcento dos sufrágios e dando ao seu adversário 26 porcento.
Assinado em 2000, o Acordo de Cotonou organiza a cooperação entre 27 Estados membros da UE e 78 países de ACP.
-0- PANA AK/SSB/MAR/DD 9janeiro2012