PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Umaru Yar'Adua, primeiro Presidente eleito nigeriano morto no poder
Lagos- Nigéria (PANA) -- A morte do Presidente da Nigéria Umaru Yar'Adua quarta-feira na Vila Presidencial de Abuja, a capital federal, constitui a primeira vez na história do país que um Presidente eleito morre em funções.
O general Sani Abacha foi o primeiro chefe de Estado a morrer no poder em 1998, mas ele não tinha sido eleito democraticamente.
Nascido a 16 de Agosto de 1951, Yar'Adua foi empossado a 29 de Maio de 2007 como 13º Presidente do país e terceiro chefe de Estado democraticamente eleito, depois de Shehu Shagari e Olusegun Obasanjo.
A sua investidura como candidato às presidenciais em 2006 pelo Partido Popular Democrático (PDP, no poder) foi uma surpresa, porque ele nunca manifestara abertamente a sua intenção de disputar a mais alta função deste país.
Embora a honestidade e a transparência reconhecidas por todos tivessem caracterizado os seus dois mandatos (1999-2007) como governador do Estado de Katsina, no norte, o seu estado de saúde - dizia-se que sofria de problemas renais há muito tempo - foi o seu tendão de Aquiles durante toda a sua campanha.
O seu antecessor, Olusegun Obasanjo, que o terá preferido como sucessor, é criticado incessantemente por ter escolhido um homem doente para dirigir o país mais povoado de África.
Uma vez, durante a campanha eleitoral, ele teve de ser evacuado para a Alemanha para um tratamento médico, uma situação que se repetiu em várias vezes no seu mandato.
Descendente duma família aristrocrática e distinta na política, o seu pai foi ministro na primeira República e o seu irmão número dois do Governo militar de Olusegun Obasanjo de 1976 a 1979.
Umaru Yar'Adua fez os seus estudos secundários no Colégio Público de Keffi, no norte (1965-1969) e depois no Barewa College (1971) antes de ingressar na Universidade Ahmadou Bello em Zaria onde ele obteve uma Licenciatura em Química (1972-1975) e um mestrado em Química Analítica, em 1978.
Depois de trabalhar como assistente, ele junta-se ao sector privado onde dirigiu várias empresas enquanto diretor e presidente de conselho de administração.
Embora membro duma formação de esquerda, o Partido para a Redenção dos Povos (PRP), na segunda República (1979-1938), ele junta-se mais tarde ao PDP, um partido de direita, do qual foi eleito governador do Estado norte de Katsina em 1999.
Ele é reeleito para este posto em 2003.
Enquanto Presidente, a sua administração ficou conhecida pela sua transparência e respeito do primado da lei, bem como o seu programa de sete pontos concebido para promover setores como as infraestruturas, a energia e a segurança alimentar.
A crise do Delta do Níger foi a prioridade absoluta da sua agenda.
Contudo, o seu maior êxito no poder foi a amnistia concedida aos rebeldes do Estado do Delta, um programa que obrigou numerosos combatentes a depor as suas armas e a abraçar a paz.
Depois da constatação de que a sua saúde se degradava e os seus resultados não respondiam às expectativas dos Nigerianos, os partidos da oposição passaram a criticá-lo severamente, exortando-o várias vezes a revelar o seu estado de saúde.
Ele foi evacuado a 23 de Novembro de 2009 para a Arábia Saudita por uma "pericardite aguda" (inflamação duma membrana que rodeia o seu coração), segundo o seu médico.
Ficou hospitalizado até 24 de Fevereiro de 2010, quando regressa sorrateiramente à Nigéria.
Na sua ausência, o seu adjunto, o Vice-Presidente Goodluck Jonathan, é investido pela Assembleia Nacional (Parlamento) como Presidente interino, para aliviar a tensão induzida pela sua incapacidade de gerir o poder estando fora do país.
Regressado à Nigéria, nunca apareceu em público e, manifestamente, não se tinha suficientemente restabelecido para retomar as suas funções.
O general Sani Abacha foi o primeiro chefe de Estado a morrer no poder em 1998, mas ele não tinha sido eleito democraticamente.
Nascido a 16 de Agosto de 1951, Yar'Adua foi empossado a 29 de Maio de 2007 como 13º Presidente do país e terceiro chefe de Estado democraticamente eleito, depois de Shehu Shagari e Olusegun Obasanjo.
A sua investidura como candidato às presidenciais em 2006 pelo Partido Popular Democrático (PDP, no poder) foi uma surpresa, porque ele nunca manifestara abertamente a sua intenção de disputar a mais alta função deste país.
Embora a honestidade e a transparência reconhecidas por todos tivessem caracterizado os seus dois mandatos (1999-2007) como governador do Estado de Katsina, no norte, o seu estado de saúde - dizia-se que sofria de problemas renais há muito tempo - foi o seu tendão de Aquiles durante toda a sua campanha.
O seu antecessor, Olusegun Obasanjo, que o terá preferido como sucessor, é criticado incessantemente por ter escolhido um homem doente para dirigir o país mais povoado de África.
Uma vez, durante a campanha eleitoral, ele teve de ser evacuado para a Alemanha para um tratamento médico, uma situação que se repetiu em várias vezes no seu mandato.
Descendente duma família aristrocrática e distinta na política, o seu pai foi ministro na primeira República e o seu irmão número dois do Governo militar de Olusegun Obasanjo de 1976 a 1979.
Umaru Yar'Adua fez os seus estudos secundários no Colégio Público de Keffi, no norte (1965-1969) e depois no Barewa College (1971) antes de ingressar na Universidade Ahmadou Bello em Zaria onde ele obteve uma Licenciatura em Química (1972-1975) e um mestrado em Química Analítica, em 1978.
Depois de trabalhar como assistente, ele junta-se ao sector privado onde dirigiu várias empresas enquanto diretor e presidente de conselho de administração.
Embora membro duma formação de esquerda, o Partido para a Redenção dos Povos (PRP), na segunda República (1979-1938), ele junta-se mais tarde ao PDP, um partido de direita, do qual foi eleito governador do Estado norte de Katsina em 1999.
Ele é reeleito para este posto em 2003.
Enquanto Presidente, a sua administração ficou conhecida pela sua transparência e respeito do primado da lei, bem como o seu programa de sete pontos concebido para promover setores como as infraestruturas, a energia e a segurança alimentar.
A crise do Delta do Níger foi a prioridade absoluta da sua agenda.
Contudo, o seu maior êxito no poder foi a amnistia concedida aos rebeldes do Estado do Delta, um programa que obrigou numerosos combatentes a depor as suas armas e a abraçar a paz.
Depois da constatação de que a sua saúde se degradava e os seus resultados não respondiam às expectativas dos Nigerianos, os partidos da oposição passaram a criticá-lo severamente, exortando-o várias vezes a revelar o seu estado de saúde.
Ele foi evacuado a 23 de Novembro de 2009 para a Arábia Saudita por uma "pericardite aguda" (inflamação duma membrana que rodeia o seu coração), segundo o seu médico.
Ficou hospitalizado até 24 de Fevereiro de 2010, quando regressa sorrateiramente à Nigéria.
Na sua ausência, o seu adjunto, o Vice-Presidente Goodluck Jonathan, é investido pela Assembleia Nacional (Parlamento) como Presidente interino, para aliviar a tensão induzida pela sua incapacidade de gerir o poder estando fora do país.
Regressado à Nigéria, nunca apareceu em público e, manifestamente, não se tinha suficientemente restabelecido para retomar as suas funções.