PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uma criança em cinco vive em zona de conflito armado, diz ONG
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A ONG internacional de defesa dos direitos humanos "Save The Children" considera que, pela primeira vez em mais de 20 anos, há mais crianças a viver em zonas afetadas por um conflito armado e pela guerra, à razão de uma em cada cinco.
Um novo relatório divulgado quinta-feira pela ONG, intitulado "Não à guerra contra as crianças: Proteger as crianças num conflito no século XXI", revela que 420 milhões de crianças, ou perto de uma criança em cada cinco, viviam em zonas afetadas por um conflito em 2017, ou seja, 30 milhões a mais que no ano anterior.
Segundo um comunicado divulgado no site web da ONG, o estudo levado a cabo pelo Instituto Internacional de Oslo de pesquisas sobre a paz e encomendado pela Save The Children é divulgado na véspera da Conferência sobre a Segurança de Munique, na Alemanha.
Este estudo encerra a maior recolha de dados em número de crianças que vivem em zonas afetadas por um conflito.
Este relatório estabelece que o Afeganistão, o Iémen, o Sudão do Sul, a República Centroafricana, a República Democrática do Congo, a Síria, o Iraque, o Mali, a Nigéria, a Somália são os 10 países, onde as crianças foram as mais duramente afetadas por um conflito em 2017.
Uma das razões do aumento do número de crianças que vivem em zona afetada por um conflito é que os conflitos de hoje são mais suscetíveis de ser prolongados, de decorrer em meio urbano e entre a população civil.
Cada vez mais, as normas e regras internacionais são ignoradas, denuncia o comunicado.
"O nosso relatório mostra que um número recorde de crianças é afetado pelos conflitos e que a maneira como as guerras são levadas a cabo, nos nossos dias, causa vários sofrimentos às crianças", deplora Carolyn Miles, presidente da Save The Children.
-0- PANA NFB/JSG/MAR/IZ 15fev2019
Um novo relatório divulgado quinta-feira pela ONG, intitulado "Não à guerra contra as crianças: Proteger as crianças num conflito no século XXI", revela que 420 milhões de crianças, ou perto de uma criança em cada cinco, viviam em zonas afetadas por um conflito em 2017, ou seja, 30 milhões a mais que no ano anterior.
Segundo um comunicado divulgado no site web da ONG, o estudo levado a cabo pelo Instituto Internacional de Oslo de pesquisas sobre a paz e encomendado pela Save The Children é divulgado na véspera da Conferência sobre a Segurança de Munique, na Alemanha.
Este estudo encerra a maior recolha de dados em número de crianças que vivem em zonas afetadas por um conflito.
Este relatório estabelece que o Afeganistão, o Iémen, o Sudão do Sul, a República Centroafricana, a República Democrática do Congo, a Síria, o Iraque, o Mali, a Nigéria, a Somália são os 10 países, onde as crianças foram as mais duramente afetadas por um conflito em 2017.
Uma das razões do aumento do número de crianças que vivem em zona afetada por um conflito é que os conflitos de hoje são mais suscetíveis de ser prolongados, de decorrer em meio urbano e entre a população civil.
Cada vez mais, as normas e regras internacionais são ignoradas, denuncia o comunicado.
"O nosso relatório mostra que um número recorde de crianças é afetado pelos conflitos e que a maneira como as guerras são levadas a cabo, nos nossos dias, causa vários sofrimentos às crianças", deplora Carolyn Miles, presidente da Save The Children.
-0- PANA NFB/JSG/MAR/IZ 15fev2019