PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uganda primeiro produtor de café em África
Kampala- Uganda (PANA) -- O Uganda ocupa desde sexta-feira última o primeiro lugar entre os países africanos produtores de café para abastecer os mercados europeus, graças à instalação de uma fábrica de torrefacção e acondicionamento do café em Kampala, capital ugandesa.
Estas declarações foram feitas sexta-feira última pelo director da Good African Coffee (sociedade nacional de produção de café no Uganda), Andrez Rugasira, um pouco depois da inauguração desta fábrica estimada em um milhão de dólares americanos.
Com uma capacidade de produção anual de três milhões de toneladas, acrescentou, a Good African Coffee, fundada em 2003, permitirá ao Uganda arrecadar 45 por cento do valor por quilo de café exportado para a Europa.
"Estamos a demonstrar hoje aos nossos detractores que estamos em condições de produzir um café de qualidade e abastecer o mercado europeu", declarou Rugasiram para quem se trata de "um momento histórico não só para a sociedade mas também para toda África".
"Estamos a participar no reforço de capacidades dos camponeses africanos.
É pela primeira vez que uma sociedade africana domina a cadeia de valores e exporta para a Europa", regozijou-se.
Por sua vez, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, indicou que este progresso se inscreve no quadro do processo de libertação económica em curso em África que, a seu ver, "sofreu da falta de valorização dos seus produtos".
"Esta evolução anuncia igualmente a libertação do jugo económico.
A nossa incapacidade para dar valor aos nossos produtos colocou-nos numa posição de fraqueza económica em que ganhávamos a módica soma de um dólar americano por um quilo de bagos de café exportados para sociedades europeias de torrefacção e acondicionamento que revendem o quilo de café por 15 dólares americanos", lamentou o estadista ugandês.
Museveni disse que se perdiam assim 10 dólares americanos por quilo na exportação do café bruto para países não produtores mas que dispõem de um maior mercado.
"Podemos finalmente hoje abastecê-los de produtos acabados e vamos recuperar tudo que tinhamos perdido.
Francamente, enriquecemos a Europa", indignou-se.
A Good African Coffee, com cerca de 14 mil pequenos plantadores no oeste do Uganda, empreende um processo completo de produção que vai da plantação ao acondicionamento para exportação.
A sociedade investiu mais de dois milhões 500 mil dólares americanos na construção de infra-estruturas agrícolas no oeste do Uganda e no desenvolvimento do sector em geral.
Estas declarações foram feitas sexta-feira última pelo director da Good African Coffee (sociedade nacional de produção de café no Uganda), Andrez Rugasira, um pouco depois da inauguração desta fábrica estimada em um milhão de dólares americanos.
Com uma capacidade de produção anual de três milhões de toneladas, acrescentou, a Good African Coffee, fundada em 2003, permitirá ao Uganda arrecadar 45 por cento do valor por quilo de café exportado para a Europa.
"Estamos a demonstrar hoje aos nossos detractores que estamos em condições de produzir um café de qualidade e abastecer o mercado europeu", declarou Rugasiram para quem se trata de "um momento histórico não só para a sociedade mas também para toda África".
"Estamos a participar no reforço de capacidades dos camponeses africanos.
É pela primeira vez que uma sociedade africana domina a cadeia de valores e exporta para a Europa", regozijou-se.
Por sua vez, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, indicou que este progresso se inscreve no quadro do processo de libertação económica em curso em África que, a seu ver, "sofreu da falta de valorização dos seus produtos".
"Esta evolução anuncia igualmente a libertação do jugo económico.
A nossa incapacidade para dar valor aos nossos produtos colocou-nos numa posição de fraqueza económica em que ganhávamos a módica soma de um dólar americano por um quilo de bagos de café exportados para sociedades europeias de torrefacção e acondicionamento que revendem o quilo de café por 15 dólares americanos", lamentou o estadista ugandês.
Museveni disse que se perdiam assim 10 dólares americanos por quilo na exportação do café bruto para países não produtores mas que dispõem de um maior mercado.
"Podemos finalmente hoje abastecê-los de produtos acabados e vamos recuperar tudo que tinhamos perdido.
Francamente, enriquecemos a Europa", indignou-se.
A Good African Coffee, com cerca de 14 mil pequenos plantadores no oeste do Uganda, empreende um processo completo de produção que vai da plantação ao acondicionamento para exportação.
A sociedade investiu mais de dois milhões 500 mil dólares americanos na construção de infra-estruturas agrícolas no oeste do Uganda e no desenvolvimento do sector em geral.