PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uganda afirma albergar cimeira da UA apesar de atentados de Kampala
Ntungamo- Uganda (PANA) -- O Presidente Ugandês, Yoweri Museveni, afirmou quarta-feira que o seu país albergará, como previsto, a cimeira da União Africana (UA) apesar dos dois atentados de domingo último em Kampala que fizeram pelo menos 73 mortos.
"Os terroristas atacaram lugares inseguros mas a cimeira mantém-se.
Os terroristas conseguiram lançar estes ataques por causa do laxismo e do desleixo quer em termos de segurança quer de comportamento em geral.
Mas devemos corrigir estas falhas", lamentou o Presidente Museveni numa conferência de imprensa em Ntungamo, no oeste do Uganda.
Ele disse que a milícia somali Al Shabab, que reivindicou estes atentados, cometeu "um grande erro" ao alvejar o seu país.
"Vamos replicar.
Eles são vulneráveis.
Dispomos de algumas informações, que não tinhamos antes, sobre eles.
Posso garantir que vamos eliminá-los.
Vamos lançar uma ofensiva contra estes terroristas.
São cobardes e atrasados.
Porque atacar inocentes que assistiam a um jogo de futebol", interrogou-se Museveni.
Por outro lado, o Presidente ugandês expressou a resolução do seu país de continuar a participar na Missão da União Africana na Somália (AMISON), porque, disse, "é preciso impor a paz neste país".
Ele refutou no entanto as alegações segundo as quais o seu país foi alvejado por causa da sua participação na AMISON, recordando que o Quénia e a Tanzânia também tinham sido vítimas de atentados terroristas sem contudo terem enviado tropas para a Somália, o Afeganistão ou o Iraque.
"Os terroristas atacaram lugares inseguros mas a cimeira mantém-se.
Os terroristas conseguiram lançar estes ataques por causa do laxismo e do desleixo quer em termos de segurança quer de comportamento em geral.
Mas devemos corrigir estas falhas", lamentou o Presidente Museveni numa conferência de imprensa em Ntungamo, no oeste do Uganda.
Ele disse que a milícia somali Al Shabab, que reivindicou estes atentados, cometeu "um grande erro" ao alvejar o seu país.
"Vamos replicar.
Eles são vulneráveis.
Dispomos de algumas informações, que não tinhamos antes, sobre eles.
Posso garantir que vamos eliminá-los.
Vamos lançar uma ofensiva contra estes terroristas.
São cobardes e atrasados.
Porque atacar inocentes que assistiam a um jogo de futebol", interrogou-se Museveni.
Por outro lado, o Presidente ugandês expressou a resolução do seu país de continuar a participar na Missão da União Africana na Somália (AMISON), porque, disse, "é preciso impor a paz neste país".
Ele refutou no entanto as alegações segundo as quais o seu país foi alvejado por causa da sua participação na AMISON, recordando que o Quénia e a Tanzânia também tinham sido vítimas de atentados terroristas sem contudo terem enviado tropas para a Somália, o Afeganistão ou o Iraque.