PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uganda acusado de não investigar crimes cometidos por suas forças de segurança em 2009
Nairobi, Quénia (PANA) - As autoridades ugandesas nunca investigaram sobre os assassinatos cometidos pelas suas forças de segurança durante dois dias de motins em setembro de 2009 que fizeram pelo menos 40 mortos, declarou quarta-feira a organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch (HRW).
Houve muitas promessas de investigações nos últimos cinco anos, mas nenhum polícia ou soldado foi responsabilizado pelos assassinatos, denunciou a HRW num comunicado à imprensa obtido pela PANA quarta-feira.
"Nos últimos cinco anos, as famílias das vítimas esperaram que a justiça fosse feita pela morte dos seus parentes mas o Governo lhes virou as costas", indignou-se Maria Burnett, principal encarregada de pesquisa para África.
Na ótica da HRW, a falta de investigação sobre um assunto concernente a soldados ou oficiais de polícia implicados nos acontecimentos de setembro de 2009 mostra um grave desconhecimento da regra de direito e uma pouca consideração que o Governo dá à vida humana.
"As forças de segurança ugandenses recorreram, em numerosas ocasiões a força letal contra manifestantes e transeuntes e sem justificação. As investigações nunca se materializam, o Governo furta-se voluntariamente à sua responsabilidade, violando as obrigações mais básicas a respeito dos direitos humanos ", deplorou Burnett.
Segundo fontes presentes no hospital principal de Kampala, 88 vítimas de violência, maioritariamente baleadas, foram evacuadas para este estabelecimento sanitário para um tratamento médico, além de outras vítimas levadas a outras estruturas hospitalares para o mesmo fim.
Reagindo, o Governo ugandês afirmou oficialmente que apenas 27 pessoas foram mortas, em grande parte por causa de "balas perdidas" disparadas pelas forças de segurança desdobradas em veículos blindados contrariamente aos registros hospitalares e de organizações locais estimaram o número de mortos em mais de 40.
A 10 e 11 de setembro de 2009, as autoridades impediram o líder cultural da etnia Buganda de visitar Kayunga, uma cidade perto de Kampala (capital do país) mas seus pardidarios saíram às ruas, atirando pedras e lixos.
Retorquindo, o Exército e a Polícia intervieram batendo nas pessoas, disparando com balas reais e matando pacatos manifestantes e transeuntes.
-0- PANA DJ/SEG/AKA/DIM/DD 11set2014
Houve muitas promessas de investigações nos últimos cinco anos, mas nenhum polícia ou soldado foi responsabilizado pelos assassinatos, denunciou a HRW num comunicado à imprensa obtido pela PANA quarta-feira.
"Nos últimos cinco anos, as famílias das vítimas esperaram que a justiça fosse feita pela morte dos seus parentes mas o Governo lhes virou as costas", indignou-se Maria Burnett, principal encarregada de pesquisa para África.
Na ótica da HRW, a falta de investigação sobre um assunto concernente a soldados ou oficiais de polícia implicados nos acontecimentos de setembro de 2009 mostra um grave desconhecimento da regra de direito e uma pouca consideração que o Governo dá à vida humana.
"As forças de segurança ugandenses recorreram, em numerosas ocasiões a força letal contra manifestantes e transeuntes e sem justificação. As investigações nunca se materializam, o Governo furta-se voluntariamente à sua responsabilidade, violando as obrigações mais básicas a respeito dos direitos humanos ", deplorou Burnett.
Segundo fontes presentes no hospital principal de Kampala, 88 vítimas de violência, maioritariamente baleadas, foram evacuadas para este estabelecimento sanitário para um tratamento médico, além de outras vítimas levadas a outras estruturas hospitalares para o mesmo fim.
Reagindo, o Governo ugandês afirmou oficialmente que apenas 27 pessoas foram mortas, em grande parte por causa de "balas perdidas" disparadas pelas forças de segurança desdobradas em veículos blindados contrariamente aos registros hospitalares e de organizações locais estimaram o número de mortos em mais de 40.
A 10 e 11 de setembro de 2009, as autoridades impediram o líder cultural da etnia Buganda de visitar Kayunga, uma cidade perto de Kampala (capital do país) mas seus pardidarios saíram às ruas, atirando pedras e lixos.
Retorquindo, o Exército e a Polícia intervieram batendo nas pessoas, disparando com balas reais e matando pacatos manifestantes e transeuntes.
-0- PANA DJ/SEG/AKA/DIM/DD 11set2014