PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNICEF lança ambiciosa campanha para saúde infantil na Somália
Nairobi- Quénia (PANA) -- Várias centenas de mulheres e crianças somalís receberam equipamento sanitário do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) durante Jornadas de Saúde Infantil no corredor de Afgoye, uma faixa rodoviária de 30 quilómetros no oeste da capital somalí, Mogadíscio, que alberga o campo de deslocados mais povoado do mundo.
É pela primeira vez que esta campanha de cinco dias envolve as comunidades deslocadas do corredor, e pelo menos 46 mil crianças menores de cinco anos de idade e 37 mil mulheres em idade fértil conseguiram beneficiar deste programa, segundo um comunicado da agência onusina distribuído em Nairobi esta quinta-feira.
O corredor de Afgoye alberga actualmente mais de 524 mil deslocados que abandonaram as suas casas devido a confrontos em Mogadíscio e no sul.
Eles vivem em condições extremamente difíceis e não dispõem até dos serviços básicos mais elementares.
As Jornadas de Saúde Infantil foram realizadas na Somália com o apoio do UNICEF e da Organização Mundial de Saúde (OMS), em estreita colaboração com as autoridades locais e as Organizações não Governamentais parceiras.
Num país onde a cobertura vacinal é uma das mais fracas do mundo, estas intervenções nacionais visam imunizar todas as crianças menores de cinco anos de idade contra o sarampo, a poliomielite, a difteria, a coqueluche e o tétano.
Isto além de lhes fornecer Vitamina A e desparasitantes e lhes fazer efectuar visitas para depistar os problemas de desnutrição.
As mulheres grávidas são igualmente imunizadas contra o tétano neonatal.
O equipamento das Jornadas para a Saúde Infantil comporta igualmente sais de hidratação oral para tratar a diarreia e comprimidos para purificar a água.
"O êxito desta campanha à larga escala na província de Afgoye testemunha o facto de que é possível fazer a diferença na Somália mesmo nas condições mais difíceis", declarou a representante do UNICEF na Somália, Rozanne Chorlton.
Segundo ela, o corredor de Afgoye é uma das zonas na Somália onde o acesso humanitário é muito difícil, mas é igualmente o lugar onde o impacto duma tal intervenção é essencial devido à forte densidade da população.
Por conseguinte, disse, organizar essas Jornadas em Afgoye foi "uma das nossas principais prioridades" e, graças à determinação das comunidades e da parceira entre a OMS e o UNICEF no terreno, as mulheres e as crianças vulneráveis "beneficiaram de serviços essenciais".
Mais de 200 vacinadores e 300 trabalhadores médicos participaram nesta campanha em Afgoye, tornando assim possível este programa à grande escala apesar do mau estado das infraestruturas e da falta de estruturas de saúde apropriadas.
As Jornadas de Saúde Infantil foram lançadas na Somália em Dezembro de 2008, envolvendo mais de um milhão de crianças menores de cinco anos e 800 mil mulheres no país.
Esta intervenção realiza-se de seis em seis meses para ajudar a promover a sobrevivência da criança e a reforçar a cobertura vacinal, além de encorajar a procura de serviços de saúde pública entre as comunidades.
Os seus organizadores revelaram que esta campanha já contribuiu para alargar a cobertura vacinal com taxas compreendidas entre 60 e 80 por cento, quando estimavam em 20 e 30 por cento nos últimos 10 anos.
É pela primeira vez que esta campanha de cinco dias envolve as comunidades deslocadas do corredor, e pelo menos 46 mil crianças menores de cinco anos de idade e 37 mil mulheres em idade fértil conseguiram beneficiar deste programa, segundo um comunicado da agência onusina distribuído em Nairobi esta quinta-feira.
O corredor de Afgoye alberga actualmente mais de 524 mil deslocados que abandonaram as suas casas devido a confrontos em Mogadíscio e no sul.
Eles vivem em condições extremamente difíceis e não dispõem até dos serviços básicos mais elementares.
As Jornadas de Saúde Infantil foram realizadas na Somália com o apoio do UNICEF e da Organização Mundial de Saúde (OMS), em estreita colaboração com as autoridades locais e as Organizações não Governamentais parceiras.
Num país onde a cobertura vacinal é uma das mais fracas do mundo, estas intervenções nacionais visam imunizar todas as crianças menores de cinco anos de idade contra o sarampo, a poliomielite, a difteria, a coqueluche e o tétano.
Isto além de lhes fornecer Vitamina A e desparasitantes e lhes fazer efectuar visitas para depistar os problemas de desnutrição.
As mulheres grávidas são igualmente imunizadas contra o tétano neonatal.
O equipamento das Jornadas para a Saúde Infantil comporta igualmente sais de hidratação oral para tratar a diarreia e comprimidos para purificar a água.
"O êxito desta campanha à larga escala na província de Afgoye testemunha o facto de que é possível fazer a diferença na Somália mesmo nas condições mais difíceis", declarou a representante do UNICEF na Somália, Rozanne Chorlton.
Segundo ela, o corredor de Afgoye é uma das zonas na Somália onde o acesso humanitário é muito difícil, mas é igualmente o lugar onde o impacto duma tal intervenção é essencial devido à forte densidade da população.
Por conseguinte, disse, organizar essas Jornadas em Afgoye foi "uma das nossas principais prioridades" e, graças à determinação das comunidades e da parceira entre a OMS e o UNICEF no terreno, as mulheres e as crianças vulneráveis "beneficiaram de serviços essenciais".
Mais de 200 vacinadores e 300 trabalhadores médicos participaram nesta campanha em Afgoye, tornando assim possível este programa à grande escala apesar do mau estado das infraestruturas e da falta de estruturas de saúde apropriadas.
As Jornadas de Saúde Infantil foram lançadas na Somália em Dezembro de 2008, envolvendo mais de um milhão de crianças menores de cinco anos e 800 mil mulheres no país.
Esta intervenção realiza-se de seis em seis meses para ajudar a promover a sobrevivência da criança e a reforçar a cobertura vacinal, além de encorajar a procura de serviços de saúde pública entre as comunidades.
Os seus organizadores revelaram que esta campanha já contribuiu para alargar a cobertura vacinal com taxas compreendidas entre 60 e 80 por cento, quando estimavam em 20 e 30 por cento nos últimos 10 anos.