PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNICEF elogia tratamento dado a crianças com microcefalia em Cabo Verde
Praia, Cbo Verde (PANA) - O conselheiro global do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Koenraad Vanormelingen, elogiou a resposta de Cabo Verde aos casos de crianças com microcefalia associados a mães infetadas pelo vírus Zika, apurou a PANA no fim de semana, na cidade da Praia, de fonte segura.
No final de uma visita de quatro dias a Cabo Verde, para se informar sobre iniciativas do país em matéria de resposta à epidemia de Zika, Koenraad Vanormelingen sugeriu também um intercâmbio entre o país e o Brasil, outro país afetado pela epidemia, e que tem sido igualmente elogiado pela resposta que tem dado a casos de microcefalia em crianças.
Conforme o especialista, "Cabo Verde fez um trabalho muito bom porque tem um compromisso político importante com um plano intersetorial, e tem correspondido muito bem em termos de cuidados e atenção às crianças com deficiência”.
Segundo ele, a forma como o pais tem abordado esta problemática é vista como uma “oportunidade de melhorar os direitos e a situação das crianças afetadas por essa doença".
Contudo, o conselheiro global da UNICEF alertou que "é provável que esta tenha sido a "primeira onda" de infecções pelo vírus Zika em Cabo Verde e que, com as chuvas, os mosquitos, transmissores da patologia, vão voltar e que a epidemia também poderá repetir-se.
Lembrou que, no início da semana passada, o Governo cabo-verdiano lançou uma campanha nacional de sensibilização e prevenção contra doenças transmitidas por mosquitos, a decorrer antes, durante e depois da época das chuvas que se avizinha.
A campanha consiste no reforço das atividades de sensibilização, na limpeza dos bairros em todos os municípios do país que, em 2009, enfrentou uma epidemia de dengue, com mais de 20 mil casos e seis mortos.
Para além disso, prosseguiu, o arquipélago cabo-verdiano também tem ligações frequentes com Angola, país que, desde dezembro último, enfrenta uma epidemia de febre amarela.
Koenraad Vanormelingen advertiu que, apesar da epidemia estar em declínio nos últimos meses, Cabo Verde "não deve baixar a guarda", pedindo a responsabilidade a todos na luta contra o mosquito transmissor do Zika, da dengue, da febre amarela e da chikungunya.
Além da campanha de sensibilização, o especialista do UNICEF aconselha o país a reforçar a vigilância e o diagnóstico, e, sobretudo, a continuar a acompanhar a situação das mulheres grávidas prestando atenção às crianças com microcefalia.
Cabo Verde contabiliza, até agora, 13 casos de microcefalia em crianças num total de sete mil e 500 de Zika, diagnosticados desde o início da epidemia em outubro do ano de 2015.
-0- PANA CS/DD 01agosto2016
No final de uma visita de quatro dias a Cabo Verde, para se informar sobre iniciativas do país em matéria de resposta à epidemia de Zika, Koenraad Vanormelingen sugeriu também um intercâmbio entre o país e o Brasil, outro país afetado pela epidemia, e que tem sido igualmente elogiado pela resposta que tem dado a casos de microcefalia em crianças.
Conforme o especialista, "Cabo Verde fez um trabalho muito bom porque tem um compromisso político importante com um plano intersetorial, e tem correspondido muito bem em termos de cuidados e atenção às crianças com deficiência”.
Segundo ele, a forma como o pais tem abordado esta problemática é vista como uma “oportunidade de melhorar os direitos e a situação das crianças afetadas por essa doença".
Contudo, o conselheiro global da UNICEF alertou que "é provável que esta tenha sido a "primeira onda" de infecções pelo vírus Zika em Cabo Verde e que, com as chuvas, os mosquitos, transmissores da patologia, vão voltar e que a epidemia também poderá repetir-se.
Lembrou que, no início da semana passada, o Governo cabo-verdiano lançou uma campanha nacional de sensibilização e prevenção contra doenças transmitidas por mosquitos, a decorrer antes, durante e depois da época das chuvas que se avizinha.
A campanha consiste no reforço das atividades de sensibilização, na limpeza dos bairros em todos os municípios do país que, em 2009, enfrentou uma epidemia de dengue, com mais de 20 mil casos e seis mortos.
Para além disso, prosseguiu, o arquipélago cabo-verdiano também tem ligações frequentes com Angola, país que, desde dezembro último, enfrenta uma epidemia de febre amarela.
Koenraad Vanormelingen advertiu que, apesar da epidemia estar em declínio nos últimos meses, Cabo Verde "não deve baixar a guarda", pedindo a responsabilidade a todos na luta contra o mosquito transmissor do Zika, da dengue, da febre amarela e da chikungunya.
Além da campanha de sensibilização, o especialista do UNICEF aconselha o país a reforçar a vigilância e o diagnóstico, e, sobretudo, a continuar a acompanhar a situação das mulheres grávidas prestando atenção às crianças com microcefalia.
Cabo Verde contabiliza, até agora, 13 casos de microcefalia em crianças num total de sete mil e 500 de Zika, diagnosticados desde o início da epidemia em outubro do ano de 2015.
-0- PANA CS/DD 01agosto2016