PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNICEF denuncia impunidade da violência sexual no mundo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Uma conselheira do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) denunciou, quarta-feira, a "cultura da impunidade" em torno da violência sexual contra as mulheres no mundo, na sequência do último caso de violação sexual coletiva ocorrido na Índia.
« A indignação não basta », declarou Anju Malhotra, conselheira principal do UNICEF em matéria de género, acrescentando que « devemos agir agora para pôr termo a esta brutalidade que se tornou na rotina, e fornecer às vítimas da violência a justiça e a proteção que elas merecem ».
Segundo um comunicado publicado na sequência da violação sexual coletiva de uma rapariga na Índia pelos mesmos cinco homens que a tinham violada três anos antes, este caso “ ressalta a cultura odiosa de impunidade em torno da violência contra as raparigas e as mulheres ».
Quase uma em 10 meninas no mundo está exposta à violência sexual, segundo as cifras das Nações Uidas, sendo a maioria delas com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos.
Em 2013, na sequência da indignação e dos protestos suscitados pela morte duma mulher de 23 anos violada em Nova Deli, em 2012, a Índia adotou novas leis para prevenir e reprimir a violação sexual e outros crimes sexuais à escala nacional.
Na época, o relator especial sobre a violência contra as mulheres, Rashida Manjoo, declarou que tais reformas, apesar de louváveis, « não vão bastante longe » para remediar as desigualdades sistémicas entre os sexos na sociedade indiana.
-0- PANA MA/AKA/BEH/FK/IZ 21julho 2016
« A indignação não basta », declarou Anju Malhotra, conselheira principal do UNICEF em matéria de género, acrescentando que « devemos agir agora para pôr termo a esta brutalidade que se tornou na rotina, e fornecer às vítimas da violência a justiça e a proteção que elas merecem ».
Segundo um comunicado publicado na sequência da violação sexual coletiva de uma rapariga na Índia pelos mesmos cinco homens que a tinham violada três anos antes, este caso “ ressalta a cultura odiosa de impunidade em torno da violência contra as raparigas e as mulheres ».
Quase uma em 10 meninas no mundo está exposta à violência sexual, segundo as cifras das Nações Uidas, sendo a maioria delas com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos.
Em 2013, na sequência da indignação e dos protestos suscitados pela morte duma mulher de 23 anos violada em Nova Deli, em 2012, a Índia adotou novas leis para prevenir e reprimir a violação sexual e outros crimes sexuais à escala nacional.
Na época, o relator especial sobre a violência contra as mulheres, Rashida Manjoo, declarou que tais reformas, apesar de louváveis, « não vão bastante longe » para remediar as desigualdades sistémicas entre os sexos na sociedade indiana.
-0- PANA MA/AKA/BEH/FK/IZ 21julho 2016