PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO preocupada com Parque Nacional de Dzanga-Sangha na República Centro-Africana
Paris, França (PANA) - A diretor-geral (DG) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, exprimiu quinta-feira a sua vive preocupação diante da subida das violências armadas, da caça furtiva e das destruições perpetradas no centro do Parque Nacional de Dzanga-Sangha na República Centro-Africana (RCA).
O sítio, inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO em 2012 e situado no noroeste da bacia do Congo, no ponto de interseção entre os Camarões, o Congo e a República Centroafricana, foi objeto em abril passado de ataques violentos por homens em uniformes que causaram importantes destruições bem como pilhagens dos equipamentos.
Num comunicado de imprensa divulgado quinta-feira em Paris, Irina Bokova transmitiu uma mensagem ao primeiro-ministro centro-africano, Nicolas Tiangaye, pedindo-lhe para tomar todas as medidas urgentes a fim de garantir a proteção do parque e a segurança das suas populações.
"Após os eventos trágicos na Reserva de Okapis na República Democrática do Congo e no Mali em 2012, esta reserva natural é um novo sítio de património mundial em África vulnerável aos conflitos. Exorto as autoridades centro-africanas a agirem rapidamente e fazendo todo o seu possível para restabelecer a ordem na região e garantir a conservação da área protegida de Dzanga-Sangha", declarou a DG da UNESCO.
Ela insta ainda as autoridades congolesas e camaronesas, países que partilham este sítio do património mundial, a transmitirem esta mensagem às suas homólogas em Bangui (capital da RCA) e tomarem as medidas necessárias para garantir a proteção dos Parques Nacionais de Nouabalé-Ndoki no Congo e de Lobéké nos Camarões face a esta nova ameaça.
O gorilha de montanha e o elefante de floresta são duas espécies essenciais que vivem no interior do parque e a UNESCO apoia, desde perto de dez anos, o sítio graças a financiamentos da Fundação das Nações Unidas, do Fundo Francês para o Ambiente Mundial e da Comissão Europeia, indica-se.
-0- PANA BM/TBM/MAR/DD 03maio2013
O sítio, inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO em 2012 e situado no noroeste da bacia do Congo, no ponto de interseção entre os Camarões, o Congo e a República Centroafricana, foi objeto em abril passado de ataques violentos por homens em uniformes que causaram importantes destruições bem como pilhagens dos equipamentos.
Num comunicado de imprensa divulgado quinta-feira em Paris, Irina Bokova transmitiu uma mensagem ao primeiro-ministro centro-africano, Nicolas Tiangaye, pedindo-lhe para tomar todas as medidas urgentes a fim de garantir a proteção do parque e a segurança das suas populações.
"Após os eventos trágicos na Reserva de Okapis na República Democrática do Congo e no Mali em 2012, esta reserva natural é um novo sítio de património mundial em África vulnerável aos conflitos. Exorto as autoridades centro-africanas a agirem rapidamente e fazendo todo o seu possível para restabelecer a ordem na região e garantir a conservação da área protegida de Dzanga-Sangha", declarou a DG da UNESCO.
Ela insta ainda as autoridades congolesas e camaronesas, países que partilham este sítio do património mundial, a transmitirem esta mensagem às suas homólogas em Bangui (capital da RCA) e tomarem as medidas necessárias para garantir a proteção dos Parques Nacionais de Nouabalé-Ndoki no Congo e de Lobéké nos Camarões face a esta nova ameaça.
O gorilha de montanha e o elefante de floresta são duas espécies essenciais que vivem no interior do parque e a UNESCO apoia, desde perto de dez anos, o sítio graças a financiamentos da Fundação das Nações Unidas, do Fundo Francês para o Ambiente Mundial e da Comissão Europeia, indica-se.
-0- PANA BM/TBM/MAR/DD 03maio2013