PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO pede à Somália para proteger profissionais de imprensa
Paris, França (PANA) – A diretora-geral (DG) da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, pediu esta terça-feira às autoridades da Somália para tomarem medidas a fim de proteger os profissionais da imprensa.
A DG da UNESCO fez estes pronunciamentos quando condenava o assassinato a tiro de um jornalista somalí, Mohamud Ali Keyre, de 23 anos de idade.
Ao serviço de um site noticioso, designado Horyaalmedia.com, foi baleado na cabeça a 12 de agosto último.
"É essencial que as autoridades façam o seu possível para conter a violência que provocou a perda de vários civis na Somália, incluindo um número chocante de profissionais da imprensa. Os jornalistas devem estar em condições de informar o público sem recear pela sua vida", afirma Bokova num comunicado cuja cópia foi transmitida à PANA.
Para a diretora da UNESCO, uma imprensa livre e independente constitui não apenas uma contribuição essencial para o diálogo e a reconciliação nacional na Somália, mas é igualmente necessária para a democracia e o Estado de Direito.
Colaborador de uma emissora radiofónica, Voice of Democracy (Voz da Democracia), instalada em Mogadíscio, Mohamud Ali Keyre teve de fugir para o Quénia após ameaças de morte, mas regressou ao seu país depois de convicto de que a segurança melhorou na capital da Somália.
No total, 18 jornalistas morreram na Somália desde 2009 e a UNESCO dedicou um site à sua memória.
-0- PANA BM/JSG/FK/DD 4set2012
A DG da UNESCO fez estes pronunciamentos quando condenava o assassinato a tiro de um jornalista somalí, Mohamud Ali Keyre, de 23 anos de idade.
Ao serviço de um site noticioso, designado Horyaalmedia.com, foi baleado na cabeça a 12 de agosto último.
"É essencial que as autoridades façam o seu possível para conter a violência que provocou a perda de vários civis na Somália, incluindo um número chocante de profissionais da imprensa. Os jornalistas devem estar em condições de informar o público sem recear pela sua vida", afirma Bokova num comunicado cuja cópia foi transmitida à PANA.
Para a diretora da UNESCO, uma imprensa livre e independente constitui não apenas uma contribuição essencial para o diálogo e a reconciliação nacional na Somália, mas é igualmente necessária para a democracia e o Estado de Direito.
Colaborador de uma emissora radiofónica, Voice of Democracy (Voz da Democracia), instalada em Mogadíscio, Mohamud Ali Keyre teve de fugir para o Quénia após ameaças de morte, mas regressou ao seu país depois de convicto de que a segurança melhorou na capital da Somália.
No total, 18 jornalistas morreram na Somália desde 2009 e a UNESCO dedicou um site à sua memória.
-0- PANA BM/JSG/FK/DD 4set2012