UNESCO deplora morte de jornalista tchadiano
Paris, França (PANA) – A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) deplora a morte do jornalista da Televisão Nacional Tchadiana, Obed Nangbatna, ocorrida a 25 de maio último no Tchad, indica um comunicado da referida instituição publicado segunda-feira em Paris.
Citada neste documento, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, advoga melhores condições de segurança para jornalistas que trabalham em situação de conflito.
"Deploro a morte de Obed Nangbatna. Os jornalistas que cobrem as zonas de conflito correm o risco de ser feridos ou mortos. Para se reduzirem estes riscos, é essencial que os protocolos de segurança concebidos para os protegerem sejam plenamente respeitados’, exigiu Azoulay.
Obed Nangbatna, de 42 anos de idade, foi encontrado morto sábado último, 25 de maio, com quatro soldados tchadianos, depois da explosão de uma mina provocada por um veículo militar, que os transportava e que fazia parte de uma caravana que rumava para a margem norte do Lago Tchad, onde acabava de ocorrer um ataque cometido por islamitas contra posições do Exército tchadiano.
O jornalista e operador da câmara da Televisão Nacional Tchadiana, sucumbiu aos seus graves ferimentos depois da explosão, num hospital militar de N´Djamena.
A UNESCO promove a segurança dos jornalistas através de medidas de sensibilização mundial, do reforço das capacidades bem como da instauração do Plano de Ação das Nações Unidas sobre a Segurança dos jornalistas e a Questão da Impunidade, lê-se no comunicado.
-0- PANA BM/TBM/SOC/MAR/DD 04junho2019
