UNESCO condena assassinato de jornalista de televisão na Somália
Paris, França (PANA) - A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura(UNESCO), Audrey Azoulay, condenou quarta-feira última o recente assassinato dum jornalista de televisão, Said Yusuf Ali, em Mogadíscio (Somália).
A UNESCO declarou que o jornalista foi abatido a 4 de maio corrente.
« Eu condeno o assassinato de Said Yusuf Ali", declarou a diretora-geral da agência onusina em Paris.
« Apelo às autoridades somalis para abrirem um inquérito aprofundado a fim de determinar se a morte do jornalista tinha uma relação com a sua profissão”, acrescentou.
Este assassinato é uma triste lembrança das ameaças que pairam sobre a imprensa, de acordo com Azoulay.
A DG da UNESCO disse também ter tomado nota do facto de que a morte aconteceu um dia depois da celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Said Yusuf Ali, jornalista do canal de televisão privada « Kalsan TV », morreu apunhalado quando regressava à sua casa.
A UNESCO declarou que ele morreu quando tentava separar um homem e uma mulher que pareciam brigar.
« Investigadores suspeitam que a disputa fosse uma encenação para eliminar o jornalista que fez uma reportagem sobre os reveses da rebelião contra o Governo da Somália”, declarou a UNESCO.
A UNESCO milita pela promoção da segurança dos jornalistas através duma sensibilização mundial, do reforço das capacidades e de uma série de ações.
Esta ação, segundo a agência, inscreve-se no quadro do Plano de Ações das Nações Unidas sobre a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade.
-0- PANA DJ/VAO/ASA/IS/FK/DD 21maio2020