PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO classifica Cidade Velha Património Mundial da Humanidade
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, manifestou a enorme alegria dos seus compatriotas pela classificação da Cidade Velha, na ilha cabo-verdiana de Santiago, como Património Mundial da Humanidade, soube a PANA sábado de fonte oficial.
O Comité do Património da Organização das Nações para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) decidiu, sexta-feira em Sevilha (Espanha), classificar como Património Mundial da Humanidade a Cidade Velha, antiga capital de Cabo Verde e primeira cidade fundada pelos Europeus na África Subsariana.
Por sua vez, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou a classificação obtida pela Cidade Velha como a maior conquista de Cabo Verde nos últimos anos.
"É uma vitória que deve orgulhar todos os Cabo-verdianos", sublinhou.
Erguida pelos portugueses no final do século XV, a Cidade Velha, que recentemente recuperou a sua designação de Cidade de Ribeira Grande de Santiago, foi um lugar de cruzamento das culturas de onde partiram a maioria dos escravos que povoaram as Caraíbas, o Brasil e outros países da América.
Como primeiro centro de concentração de escravos no mundo, o sítio é considerado também um lugar de memória, uma vez que o porto da Cidade Velha era o traço de união entre quatro continentes e dois oceanos : África, Europa, Américas e Ásia e os Oceanos Atlântico e Índico.
Por isso, o processo de inscrição da Cidade Velha como Património Mundial, que decorria há vários anos, transformou-se numa causa nacional abraçada pelos Cabo-verdianos.
Neste processo, Cabo Verde contou com o apoio decisivo da Espanha e da antiga potência colonial (Portugal) na criação das condições exigidas pela UNESCO, nomeadamente a recuperação e conservação do património construído ao longo dos séculos, muitos dos quais se encontravam em acelerado processo de degradação.
Espera-se agora que com esta classificação, a Cidade Velha venha a ganhar uma nova dimensão como local de turismo cultural por excelência, o que implica, por outro lado, cuidados redobrados para a preservação dos patrimónios físico e imaterial que levaram a UNESCO a se decidir pela classificação do sítio como Património da Humanidade.
“Temos de fazer uma gestão criteriosa tanto em relação ao património físico como imaterial, fazendo um trabalho pedagógico para que as pessoas sejam os principais elementos de preservação do sítio”, disse o ministo cabo-verdiano da Cultura, Manuel Veiga, para quem também é necessário continuar a trabalhar para melhorar a condição de vida dos habitantes da Cidade Velha.
O Comité do Património da Organização das Nações para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) decidiu, sexta-feira em Sevilha (Espanha), classificar como Património Mundial da Humanidade a Cidade Velha, antiga capital de Cabo Verde e primeira cidade fundada pelos Europeus na África Subsariana.
Por sua vez, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou a classificação obtida pela Cidade Velha como a maior conquista de Cabo Verde nos últimos anos.
"É uma vitória que deve orgulhar todos os Cabo-verdianos", sublinhou.
Erguida pelos portugueses no final do século XV, a Cidade Velha, que recentemente recuperou a sua designação de Cidade de Ribeira Grande de Santiago, foi um lugar de cruzamento das culturas de onde partiram a maioria dos escravos que povoaram as Caraíbas, o Brasil e outros países da América.
Como primeiro centro de concentração de escravos no mundo, o sítio é considerado também um lugar de memória, uma vez que o porto da Cidade Velha era o traço de união entre quatro continentes e dois oceanos : África, Europa, Américas e Ásia e os Oceanos Atlântico e Índico.
Por isso, o processo de inscrição da Cidade Velha como Património Mundial, que decorria há vários anos, transformou-se numa causa nacional abraçada pelos Cabo-verdianos.
Neste processo, Cabo Verde contou com o apoio decisivo da Espanha e da antiga potência colonial (Portugal) na criação das condições exigidas pela UNESCO, nomeadamente a recuperação e conservação do património construído ao longo dos séculos, muitos dos quais se encontravam em acelerado processo de degradação.
Espera-se agora que com esta classificação, a Cidade Velha venha a ganhar uma nova dimensão como local de turismo cultural por excelência, o que implica, por outro lado, cuidados redobrados para a preservação dos patrimónios físico e imaterial que levaram a UNESCO a se decidir pela classificação do sítio como Património da Humanidade.
“Temos de fazer uma gestão criteriosa tanto em relação ao património físico como imaterial, fazendo um trabalho pedagógico para que as pessoas sejam os principais elementos de preservação do sítio”, disse o ministo cabo-verdiano da Cultura, Manuel Veiga, para quem também é necessário continuar a trabalhar para melhorar a condição de vida dos habitantes da Cidade Velha.