PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UMA pede resolução global da crise no Mali
Rabat, Marrocos (PANA) - Os países membros da União do Magrebe Árabe (UMA) consideram que "a resolução da crise do Mali deve ser global e não deve limitar-se só ao aspeto militar", segundo o ministro líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Mohamed Abdel Aziz.
Abdel Aziz, cujo país acedeu à presidência rotativa da UMA, precisou, durante uma conferência de imprensa, domingo, no termo do XXXI Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros desata organizaçao regional em Rabat (Marrocos), que é importante para a comunidade internacional estar pronta para fazer face às condições de pós-guerra no norte do Mali.
"Para os países da UMA, a missão de paz das Nações Unidas no Mali não deve ser uma simples missão de manutenção da paz clássica. Mas ela deve agir de maneira global para resolver a crise em colaboração com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), dando um apoio não militar", explicou.
Para os países do Magrebe, a missão de apoio ao Mali, além da força de manutenção de paz, deve compreender uma ajuda destinada à reconstrução do Estado maliano e à transição democrática através da organização de eleições livres e transparentes, indicou o ministro.
Partilhando esta opinião, o ministro líbio dos Negócios Estrangeiros, Hamadi Ould Hamadi, sublinhou que o XXXI Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da UMA foi sancionada por uma posição coerente sobre a necessidade de garantir a unidade e a estabilidade do Mali depois da crise.
"Isto de qualificar o que aconteceu no Mali de simples crise é demasiado triste", considerou o chefe da diplomacia líbia indicando que o Mali vive crises marcadas essencialemente por reivindicações de algumas minoridades tribais e por desafios terroristas representados por grupos instalados no norte do país.
O chefe da diplomacia mauritana citou igualmente entre os desafios o recrudescimento dos crimes organizados, o tráfico de droga, de armas e raptos de reféns.
A este leque de desafios acrescenta-se uma crise humanatária, nomeadamente milhares de refugiado, com que o Mali está confrontado.
A UMA, fundada em 1989, agrupa a Argélia, Marrocos, a Mauritânia, a Líbia e a Tunísia.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/MAR/DD 07maio2013
Abdel Aziz, cujo país acedeu à presidência rotativa da UMA, precisou, durante uma conferência de imprensa, domingo, no termo do XXXI Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros desata organizaçao regional em Rabat (Marrocos), que é importante para a comunidade internacional estar pronta para fazer face às condições de pós-guerra no norte do Mali.
"Para os países da UMA, a missão de paz das Nações Unidas no Mali não deve ser uma simples missão de manutenção da paz clássica. Mas ela deve agir de maneira global para resolver a crise em colaboração com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), dando um apoio não militar", explicou.
Para os países do Magrebe, a missão de apoio ao Mali, além da força de manutenção de paz, deve compreender uma ajuda destinada à reconstrução do Estado maliano e à transição democrática através da organização de eleições livres e transparentes, indicou o ministro.
Partilhando esta opinião, o ministro líbio dos Negócios Estrangeiros, Hamadi Ould Hamadi, sublinhou que o XXXI Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da UMA foi sancionada por uma posição coerente sobre a necessidade de garantir a unidade e a estabilidade do Mali depois da crise.
"Isto de qualificar o que aconteceu no Mali de simples crise é demasiado triste", considerou o chefe da diplomacia líbia indicando que o Mali vive crises marcadas essencialemente por reivindicações de algumas minoridades tribais e por desafios terroristas representados por grupos instalados no norte do país.
O chefe da diplomacia mauritana citou igualmente entre os desafios o recrudescimento dos crimes organizados, o tráfico de droga, de armas e raptos de reféns.
A este leque de desafios acrescenta-se uma crise humanatária, nomeadamente milhares de refugiado, com que o Mali está confrontado.
A UMA, fundada em 1989, agrupa a Argélia, Marrocos, a Mauritânia, a Líbia e a Tunísia.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/MAR/DD 07maio2013