UEMOA quer harmonizar ensino médio no espaço comunitário
Lomé, Togo (PANA) - A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) quer harmonizar a segunda parte dos exames do ensino médio, no espaço comunitário, soube a PANA esta quarta-feira, em Lomé, capital togolesa, onde decorre uma reunião sub-regional de peritos sobre esta questão.
Desde segunda-feira, professores, diretores de escola e inspetores regionais, peritos dos países do espaço UEMOA discutem sobre a harmonização da organização destes exames, que abrem as portas da Universidade e do ensino superior na maioria dos oito países da União.
Eles pretendem inteirar-se sobre a evolução do processo na sub-região e formar-se da metodologia de harmonização das sete disciplinas incluídas no exame do ensino médio.
A reunião, que termina sexta-feira, visa obter um exames centrados num programa comum, indicam os organizadores.
A fase-piloto da padronização começa, em 2022, com quatro disciplinas (francês, história-geografia, matemática e ciências da vida e da terra).
Após a fase piloto, três outras disciplinas (inglês, física, química e filosofia) irão completar as quatro disciplinas para um único exame do ensino médio no espaço comunitário.
Para Komlan Nouwossan, inspetor de matemática (Togo), isto porá fim à "transumância transfronteiriça de estudantes" que, em busca do ensino médio, mudam-se de país para país no mesmo ano, uma vez que, explica, os exames não se realizam na mesma data, no espaço UEMOA.
Para Assoukou Raymond Krikpeu, representante residente da UEMOA no Togo, trata-se de "assegurar a credibilidade deste importante exame para o acesso ao ensino superior, mas sobretudo para facilitar a mobilidade dos jovens no espaço comunitário".
Por seu turno, Emmanuel Barry, diretor do Ensino Superior da UEMOA, acrescenta que serão oferecidos aos estudantes testes para avaliá-los nas matérias incluídas no programa do ensino médio.
-0- PANA FAA/DIM/IZ 11março2020